Foi discutido pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados o Plano Nacional de Educação (PNE) que prevê a aplicação de 10% de todo o PIB para a educação. Agora o projeto segue para o Senado, se aprovado sem alterações, seguirá para a presidência.
Muitos assistem noticiários, leem jornais, revistas e sempre se deparam com a sigla PIB, por não saber o que quer dizer acabam perdendo o interesse em ler sobre o assunto. Por isso, que vamos explicar o que é PIB e qual o seu papel no país.
A sigla PIB quer dizer Produto Interno Bruto que é a soma, em dinheiro, de todos os bens e serviços finais de certa região, sendo países ou estados. O PIB é um dos indicadores mais utilizados para medir a economia de uma região considerando apenas bens e serviços finais.
Tipos de PIB
Existem dois tipos de PIB o nominal que é referente ao cálculo de um produto no ano em que o produto foi produzido e comercializado. O outro é o PIB real, calculado a preços constantes, onde é escolhido um ano-base onde é feito o cálculo do PIB eliminando assim o efeito da inflação.
Alguns outros conceitos são derivados do PIB:
•PIL ou Produto Interno Líquido é o valor do PIB deduzido o valor das depreciações.
• PNB ou Produto Nacional Bruto é o valor do PIB descontado o valor da Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE).
• RLEE representa a diferença entre recursos enviados e os recursos recebidos do exterior a partir de fatores de produção.
• PIB per capta é o valor do PIB distribuído pelo total de habitantes de um determinado território.
O valor do Produto Interno Bruto quando é considerado pela ótica do dispêndio pode ser representada como nos manuais de macroeconomia:
PIB = C + I + G + (X – M) |
Onde C é o consumo das famílias, I é o investimento das empresas (a soma formação bruta de capital fixo (FBKF) e a variação dos estoques) G é o valor do gasto do governo, X é a exportação e M a importação. Onde a fórmula X – M representa o saldo da balança comercial.
Atualmente (2012) o percentual do PIB chega a 5%. A proposta inicial do governo era ampliar esse percentual para 7% ao longo dos próximos dez anos, mas um acordo entre governo e oposição garantiu apoio aos 10%.