7. As pteridófitas (samambaias, avencas e selaginelas)
Fazem parte do grupo das pteridófitas as samambaias, avencas e selaginelas.
Estes tipos de plantas não produzem flores, sementes, nem frutos. Apenas possuem vasos condutores de seiva.
Habitam em regiões terrestres e locais úmidos, algumas espécies habitam em água doce, mas não há nenhuma espécie marinha.
Esporófito: é uma planta que tem um ótimo desenvolvimento, e que possui raiz, caule e folha.
Raiz: quase sempre é externa, surgem do caule e servem de suporte para as árvores. Caracterizam as monocotiledôneas, possui diversas raízes que saem do mesmo ponto, ficando embaraçadas. São constituintes de condutores de seivas.
Caule: a maioria são os subterrâneos, ou seja, que crescem embaixo do solo. Eles podem ser classificados como rizomas, que se estendem horizontalmente pelo solo. Alguns são eretos que crescem na posição vertical em relação ao solo, e pode estar em forma de tronco, que é resistente e ramificado, ou em forma de estipe que não tem ramificações.
Folhas: surgem a partir do caule, e não têm um tamanho definido podem chegar a grandes alturas, dependendo da espécie e do ambiente em que ela se encontra. Existem folhas das simples até as mais complexas.
Veja a classificação das folhas de acordo com a sua função:
Trofofilos: só realizam a fotossíntese.
Esporofilos: produtoras de esporângios.
Trofoesporofilos: realizam as duas funções das folhas citadas acima.
Em relação á classificação dos esporos produzidos nos esporângios, as pteridófitas podem ser classificadas em:
Isosporadas: produtores de esporos com a morfologia igual.
Heterosporadas: produtores de dois tipos de esporos, os micrósporos e macrósporos.
Gametófito ou Prótalo: quando um esporo é germinado surge o prótalo, uma pequena planta verde, constituída de talos.
O órgão produtor masculino é o anterídio, que quando comparado ao órgão das briófitas se mostram menos complexos, pois possuem um número reduzido de anterozóides constituídos de cílios que auxiliam em sua locomoção.
O arquegônio é o órgão reprodutor feminino, que assim como o anterídio, possui uma composição mais simples, em relação ás briófitas.
São formados por apenas um gameta (oosfera), que tem parte de sua estrutura submersa no tecido do prótalo.
Há uma alternação entre as duas gerações (metagênese), porém a fase mais dominante é a esporofítica, enquanto a gametofítica é mais reduzida. Para a fecundação das pteridófitas é fundamental a presença da água.
Através do fenômeno quimiotactismo, os anterozóides se aproximam do arquegônio, devido às substâncias químicas que ele produz. O zigoto gerado é transformado em um novo esporófito.
Vejamos o ciclo metagenético de uma pteridófita: