O pesquisador Florentino Manuel da Silveira aponta que a piada serve para muitas coisas tais como; conquistar confiança de alguém, ser amado pelo próximo e faz com que as pessoas gostem de ti e de querer ouvir mais de ti. A piada é o sentimento que nos trás paz e nos faz sentir bem com o nosso eu.
A academia já fez importantes estudos sobre o gênero da piada. É o caso de “O chiste e sua relação com o inconsciente”, pesquisa produzida por Sigmund Freud.
O “pai da psicanálise” fez uma divisão do gênero piada em duas vertentes: As “ingênuas” — que fazem uso do jogo de palavras — e o “chiste tendencioso” — que possui um lado erótico e, por vezes, carregado de preconceito. Na primeira categoria estão piadas com conteúdo forte de humor, com trocadilhos. Já na segunda, a gargalhada vai ser produzida por explorar a diferença, a zombaria, a criação de estereótipos.
Marvin Minsky, quando estudou as piadas, apontou que tal gênero faz com o riso altere funções específicas no cérebro do homem. Para este cientista, a piada e o riso vai ativar a função nonsense dos cérebros humanos. Daí porque mesmo que repetidas, elas já apresentam diferenças.
Além disso, o riso (em tese, o principal objetivo da piada) é considerado como algo saudável, pois libera endorfina (hormônio produzido no cérebro que produz sensação de bem-estar e alivia a dor), além de diminuir a pressão arterial e aliviar a tensão.
A maior parte das piadas contêm dois componentes: uma introdução genérica (por exemplo, “Um homem entra num bar…”) e um final surpreendente, que entra em choque com o desenvolvimento. O nível de supresa do final se modifica de acordo com o quanto de ironia se pretende alcançar.
Resumo: