O transporte marítimo é o mais antigo que se tem notícia no mundo. Começou a ser usado na Antiguidade, mas passou por mais inovações ao longo do período que sucedeu a Primeira Guerra Mundial. Ali, muitas mudanças no campo da tecnologia, passaram a melhorar a capacidade da navegação marítima. Uma das mudanças mais significativas foi com relação às cargas que eram transportadas pelos navios. Outras navegações produzidas sob medida também foram surgindo para transportar produtos com mais cuidado ou especificidade.
Hoje, em âmbito mundial, quase 70% de toda a mercadoria circulante é transportada a partir de navegação marítima. Tais cenários são resultantes da grande capacidade de navios observada em diferentes nações.
O que mais se observa em termos de portos são mudanças que trouxeram aspectos modernos a esse tipo de transporte. A estrutura é gigantesca, com muitas máquinas e locais para o armazenamento das mercadorias transportadas. Na Holanda, a cidade de Roterdã é quem possui o maior porto do mundo, para concentrar altos fluxos de mercado. Ali, diversas nações têm suas produções armazenadas. Especialmente com relação aos produtos que são destinados para a área da União Europeia. Mas, também produtos de importação que chegam de outros continentes faz com que esse porto seja tão movimentado. Nos Estados Unidos, a região portuária mais movimentada está concentrada na região de Nova York e New Orleans.
Nas terras estadunidenses é importante ressaltar que houve toda uma abertura num local chamado Canal do Panamá. Tal estrutura foi iniciada para fazer a ligação do Oceano Pacífico ao Atlântico. Dessa forma, houve uma redução na distância entre a Europa e a costa ocidental. De tal modo, várias embarcações passaram a fazer o contorno na área da América do Sul. Com o canal do Panamá, os Estados Unidos passaram a dominar tal área até 1997. Só depois disso, o Panamá retomou o domínio pela área.
Navegação Marítima
Se considerarmos a posição do Brasil no Oceano Atlântico e a economia voltada para o litoral, poderíamos imagina que a Marinha Mercante Brasileira fosse bem desenvolvida. No entanto, isso não ocorre. O Brasil possui 376 embarcações, com mais de 100 toneladas, que deslocam 144.000 toneladas.
Existem vários fatores que embargam o desenvolvimento da marinha:
– embarcações velhas;
– deficiências das instalações portuárias;
– problemas tarifários;
– desorganização administrativa.
Existem dois órgãos relacionados ao transporte marítimo:
SUNAMAM – Superintendência Nacional da Marinha Mercante: visa reorganizar o setor de transporte marítimo.
GEICON – Grupo Executivo da Indústria de Construção Naval: trata do planejamento, da execução e renovação das embarcações.
A política da SUNAMAM, que determina a ampliação de estaleiros, deve solucionar a questão das embarcações, e espera-se que futuramente toda a frota marítima esteja renovada.