Casos em que não se usa a vírgula 

– A vírgula não é usada nas orações subordinadas substantivas.

Exemplo:

Esperamos que ela venha a festa.

Obs.: Quando as orações subordinadas substantivas apositivas são movidas, adotam a vírgula.

Exemplo:

Pediu ao funcionário este favor: que busque os documentos no cartório.

Este favor, que busque os documentos no cartório, pediu ao funcionário.

– A vírgula não pode separar orações adjetivas restritivas 
Ela é uma garota alegre que gosta de dançar.

– Diante da conjução “E” que une as orações, o emprego da vírgula não ocorre, com excessão de alguns casos

Quando a conjunção coordenativa aditiva e liga orações coordenadas com o mesmo sujeito, a vírgula não pode ser usada.

Exemplo:

Bruna acordou e foi tomar café da manhã.

Quando a conjunção coordenativa aditiva e liga orações coordenadas com sujeitos diferentes, a vírgula (antes do e) deve ser usada obrigatoriamente.

Exemplo:


A bicicleta está sem freio, e o patins está sem roda.

Quando a 2ª oração repercutir a idéia da 1ª, a vírgula deve ser usada.
Exemplo:

Eu falei, e falo toda a verdade se for necessário.

Quando a conjunção e for repetida constantemente na frase, investindo em uma ênfase.

Exemplo:

E sorria, chorava, e gargalhava.

Quando a conjunção e adquirir o valor da palavra mas

Chegou na festa, e logo teve que ir embora.

Nota:

A vírgula é usada para indicar a elipse ou apagamento do verbo.

Exemplo:

Os meninos vieram de chapéu na cabeça; as meninas, de lenço.

A vírgula é usada para dar mais clareza para a frase, evitando mal entendidos e confusões.

Exemplo:

Não quero ir embora.
Não, quero ir embora.

A vírgula é usada para separar o nome um lugares e a data.

Exemplo:

São Paulo, 13 de junho de 2003

A vírgula é usada em endereços para separar o nome de ruas dos números.

Exemplo:

Rua do Oratório, 2430