Eu Tenho de e Eu Tenho que
Por Redação
, atualizado em
Para a norma culta, as formas “Ter de” ou “ter que” podem sempre ser usados. O que se observa em vários dicionários é que as duas expressões acabam possuindo o mesmo significado. Nesse caso, trata-se de uma forma sinônima. Quer dizer que o indivíduo tem a obrigação de fazer algo ou tem necessidade de fazer algo. O falante, nesse sentido, pode optar pela forma que mais lhe convier. As duas formas são usadas e bem aceitas na língua portuguesa.
Para diferenciar o uso e deixar mais claro, há uma divisão que aponta:
Tenho de: usada quando o falante quer imprimir sentido de necessidade, desejo, interesse e obrigatoriedade.
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Tem que: para expressar possibilidades.
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Apesar de um pouco livre quanto ao uso, as duas expressões também passam por controvérsias. Mesmo sendo equivalentes, alguns gramáticos alertam que houve uma regra geral para significá-las. Há, porém, alguns gramáticos que acreditam haver diferenças entre as duas. “O tenho que” geralmente está sendo mais usado quando vai se referir a alguma coisa que está para ser feita, com o acompanhamento do advérbio.
Tenho muito que trabalhar até o final do mês.
Teria algo que almoçar se você não tivesse sido tão guloso.
Portanto, para diferenciar os dois termos, há quem defenda uma estruturação com o verbo ter + verbo no infinitivo. Assim, se privilegia o termo “ter de”, que vem antes da expressão ter que e é vista como mais culta. Confira os exemplos a seguir.
Você tem de entender esse autor de forma completa até amanhã.
Tenho de ir embora neste momento.