Crônica descritiva
Por Redação
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Os crônicas fazem uso de diferentes assuntos para a sua forma de escrita. O talento é um requisito básico para quem assume esse estilo. Mesmo a ausência de assunto pode gerar conteúdo para o cronista, pois ele terá um estilo particular para tratar dos vários temas. Daí o fato de existirem alguns tipos de crônica. É justamente em função da liberdade que se tem.
Vamos conhecer alguns tipos com base nas informações abaixo.
Lírica: também chamada de crônica poética, trata-se do texto em que o autor faz usos metafóricos e avança no lirismo, com episódio sentimental bastante exacerbado. Há nostalgia, aspectos da vida urbana e tudo aquilo que toca o imaginário do literato. O cronista vai usar o recurso do verso poético e deixar o texto ainda mais envolvente. Muitos especialistas apontam que a crônica poética está em certo desuso e que hoje se foca ainda mais nos temas urbanos, ligados à violência.
Humor: mais cômica, mais irônica, em formato de comentário ou mesmo relatos curtos. Alguns textos de Fernando Sabino vão bem neste estilo que se aproxima do conto. O riso está em toda a parte, com uma certa ironia nos costumes.
Ensaio: o ensaio do cronista tem linguagem literária, mas tende a cair para o humor e ficção. É um texto mais aberto, que critica as realidades culturais e as ideologias em vigor. Mostra o que o cronista pensa do país. É bem próxima do ensaio propriamente dito. Paulo Francis fez bastante uso desse estilo.
Descritiva: um texto que gosta de explorar diferentes tipos de seres que têm ou não vida. Que moram ou não em um espaço vivo. Pode, inclusive, ser um objeto de pintura.