Os limites cronológicos do Romantismo brasileiros
Por Redação
, atualizado em
O Romantismo é uma escola literária que mostra as realidades do século XIX. Foi um período que substituiu e deu seguimento ao que já vinha se desenvolvendo em termos de boa literatura no mundo. É quem chega depois do Arcadismo (século XVIII).
O Romantismo foi marcado por três fases: Primeira Geração (Indianismo), Segunda Geração (Ultrarromantismo) e Terceira Geração (Condoreirismo).
Em linhas gerais, o Romantismo vai se caracterizar pelos elementos subjetivos, uso da emoção, sentimentalismo. Há muita lírica. O escritor romântico escrevia como forma de dar vazão às emoções e sentimentos, explorava os dramas humanos e gostava de entender a anatomia da emoção.
Tudo isso começa, entretanto, com uma espécie de preponderância ao elemento indígena no Brasil. A primeira fase do Romantismo estava focada no índio enquanto símbolo brasileiro. Já a segunda fase, tratou de explorar os dramas humanos, investigando o próprio “eu”. O drama e a depressão estão marcantes nesse período. Já a terceira fase do Romantismo, prima pelas temáticas sociais.
Exemplo de texto indianista:
Canção do Exílio
(Gonçalves Dias)
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá
Nosso céu tem mais estrelas
Nossas várzeas tem mais flores
Nossos bosques têm mais vida
Nossa vida mais amores