Principais obras de Luís Vaz de Camões
Por Victor Palandi
Nascido em Lisboa no dia 10 de junho de 1579, Luiz Vaz de Camões foi um exímio poeta português. Sua vida é envolta por sombras, já que certezas sobre sua origem são questionáveis até hoje.
Resumo:
Educação
De sua infância há quase nenhuma informação significativa e em sua juventude passou por uma educação nos moldes clássicos da época, que consistiam em: latim, literatura, história antiga e moderna.
O curso universitário pode ter ocorrido na Universidade de Coimbra (mas como boa parte de sua vida, não se tem certeza dessa informação). Iniciou a carreira como poeta lírico durante a época em que era frequentador da corte de D. João III. Como todos os poetas da época, seus textos eram baseados em amores com mulheres da nobreza e plebeias.
Amor frustrado o levou à guerra
Boêmio, viu sua vida mudar quando, frustrado por um amor, foi para África, perdendo um olho durante uma batalha. De volta a Portugal, arrumou problemas e foi preso e perdoado posteriormente, viajando em seguida para o Oriente.
Lá estabeleceu moradia, mas passando por outros problemas foi preso várias vezes e lutou ao lado de seus compatriotas em guerras. Todo esse calvário serviu de inspiração para a criação de sua obra mais conhecida, Os Lusíadas, uma epopeia que se divide em dez cantos repartidos em oitavas, tendo como tema os feitos portugueses de navegações e de guerras.
Obra imortal
O reconhecimento só veio depois de sua morte. Hoje é considerado como um dos grandes poetas que já existiram, com suas obras publicadas em vários países. De suas obras líricas renderam a coletânea Rimas. Posteriormente foram encontradas três obras de teatro cômico. Suas principais e mais conhecidas obras são:
- 1572- Os Lusíadas
Lírica
- 1595 – Amor é fogo que arde sem se ver
- 1595 – Eu cantarei o amor tão docemente
- 1595 – Verdes são os campos
- 1595 – Que me quereis, perpétuas saudades?
- 1595 – Sôbolos rios que vão
- 1595 – Transforma-se o amador na cousa amada
- 1595 – Sete anos de pastor Jacob servia
- 1595 – Alma minha gentil, que te partiste
- 1595 – Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
- 1595 – Quem diz que amor é falso ou enganoso
Teatro
- 1587 – El-Rei Seleuco
- 1587 – Auto de Filodemo
- 1587 – Anfitriões
Camões foi considerado o renovador de sua língua-mãe (português de Portugal), tornando-se um dos mais imponentes e importantes símbolos de sua pátria, sendo referência para toda a comunidade lusófona internacional. Seu nome e obra ecoam até hoje em vários lugares, como em filmes, músicas e roteiros.