Outros Parnasianos
Por Redação
Outros parnasianos.
VICENTE DE CARVALHO. (Santos, SP, 1866 – São Paulo, 1924).
NASCIMENTO E MORTE – Vicente Augusto de Carvalho nasceu em Santos (SP), em 5 de abril de 1866. Faleceu em São Paulo, SP, em 22 de abril de 1924.
DIREITO– Em 1882, aos 16 anos, ingressou na Faculdade de Direito, bacharelando-se aos 21 anos incompletos.
Fez parte da chamada Boêmia Abolicionista, cujas reuniões muitas vezes se realizaram nos bancos das praças públicas, impedidos que eram pelas autoridades policiais de irem à sede.
ESTRÉIA – Em 1885, publicou seu primeiro livro de versos, Ardentias, nome inspirado na fosforescência das ondas. A obra fez sucesso, consagrando-o aos 19 anos.
MUITAS ATIVIDADES – Em Santos, assumiu a chefia da imprensa republicana, militando em todos os jornais. Depois de casado, virou político, fazendeiro, empresário. Mas fez carreira de verdade na área jornalística. Colaborou, durante muitos anos, em O Estado de S. Paulo, em A Tribuna, e fundou, em 1905, O Jornal.
SUCESSO LITERÁRIO – Publicou, em 1908, Poemas e Canções, com enorme sucesso.
APELIDO – Pela obsessão que tinha de falar do mar, ganhou o apelido de “Poeta do Mar”.
OBRAS
1. Ardentias (poesias, São Paulo, 1885)
2. Relicário (versos, Santos, 1888)
3. Rosa, rosa de amor (versos, São Paulo, 1901).
4. Poemas e canções (prefácio de Euclides da Cunha, São Paulo, 1908).
POEMAS FAMOSOS
1. Velho Tema
2. Palavras ao Mar
3. Pequenino Morto
4. A Flor e a Fonte
FRANCISCA JÚLIa (Xiririca, SP, 1874 – São Paulo, 1920).
NASCIMENTO E MORTE – Francisca Júlia nasceu em Xiririca, hoje Eldorado, SP, em 1871. Morreu em São Paulo (SP), em 1920.
ESTRÉIA – Em 1895, publicou seu primeiro livro, Mármores, um livro de sonetos que causou sensação nas rodas culturais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Olavo Bilac fez-lhe elogios emocionados.
TALENTO FEMININO – Num universo inteiramente dominado por poetas do chamado sexo forte, Francisca Júlia provou que mulher também sabia fazer poesia de qualidade. Criou versos perfeitos, elevando-se ao nivel da “trindade parnasiana” (Olavo Bilac, Raimundo Correa e Alberto de Oliveira), que foram seus admiradores e principais incentivadores.
ÚLTIMA OBRA – Seu segundo e último livro de poesias, Esfinges, só veio a lume em 1903, merecendo os mesmos aplausos do primeiro.
OBRAS
1. Mármores (poesias, 1895)
2. Esfinges (poesias, 1903)
POEMAS FAMOSOS
1. Musa Impassível
2. Esfinges