Dentre os melhores livros literários do mundo do final do século XX e início do XXI, podemos citar livros brasileiros e internacionais. Dentre os brasileiros estão os:
- Dois Imãos (2000), do escritor Milton Hatoum. Este é o último livro da literatura dita brasileira.
- Encrenca (2002), do Manoel Carlos Karam, onde retrata uma história sobre ladrões de diálogos.
- O Paraíso é bem bacana (2006), por Gonçalo M. Tavares, na qual Mané é um jogador de futebol estúpido que vai à Alemanha e é coptado por islâmicos.
- Bartleby e companhia (2000), de Enrique Vila Mata, onde a literatura se torna ciência da vida como ela é.
Além desses livros, uma enquete com especialistas elegeu os melhores livros e autores do país, entre eles estão:
Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, Minas Gerais (1956), Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, Rio de Janeiro (1880), Dom Casmurro, de Machado de Assis, Rio de Janeiro (1899), Vidas secas, de Graciliano Ramos, Alagoas (1938), São Bernardo, de Graciliano Ramos, Alagoas (1934), A paixão segundo GH, de Clarice Lispector, nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, viveu em Pernambuco e no Rio de Janeiro, A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade, Minas Gerais, Macunaíma, de Mário de Andrade, São Paulo.
Na lista dos melhores livros internacionais, podemos encontrar:
Austerlitz, do alemão Winfried Georg Maximilian Sebald, um romance que mistura ficção e memorialismo. Nas décadas de 30 e 40, o Austerlitz é enviado pela mãe para a Inglaterra, para escapar da ameaça nazista. O garoto cresce em um vilarejo. Quando adulto, e após a morte dos pais adotivos, Austerlitz viaja aos locais de passagem dos pais biológicos, em busca das suas raízes e memórias de sua história.
A vice-liderança, do chileno Roberto Bolaño, O romance retrata as atrocidades cometidas pelos cartéis mexicanos do narcotráfico como pano de fundo para questionar a percepção humana.
De Verdade, é a obra-prima do húngaro Sándor Márai.O livro, na voz de quatro narradores, conta os conflitos do amor e do casamento, e também revela os bastidores da burguesia da Europa Central entre as duas grandes guerras.
Neve, do escritor turco Orhan Pamuk, é o livro que rendeu ao escritor o Prêmio Nobel em 2006. Na história, o poeta Ka, aprisionado pela neve em uma cidade da Turquia, se vê em conflitos raciais e religiosos do mundo muçulmano.
A Marca Humana, do escritor norte-americano Philip Roth, relata um professor de letras clássicas Coleman Silk, intelectual, velho e judeu, que encarna os piores medos humanos.