Foram três as gerações (ou fases) do Modernismo brasileiro:
a) Primeira Geração – 1922 a 1930.
b) Segunda Geração – 1930 a 1945.
c) Terceira Geração – 1945 a ?
PRIMEIRA GERAÇÃO
Geração de 22 – Ficou também conhecida por Geraçaõ de 22. Apesar da resistência das correntes conservadoras, as artes brasileiras passaram por profundas transformações depois da Semana de Arte Moderna.
Guerra ao passado – O período de 1922 a 1930 é o mais radical do movimento modernista, justamente em conseqüência da necessidade de definições e pela repugnação a todas as estruturas do passado.
Nacionalismo – Ao mesmo tempo em que se procura o moderno, o original e o polêmico, o nacionalismo manifesta-se em suas múltiplas facetas: uma volta às origens, a pesquisa de fontes quinhentistas, a procura de uma “língua brasileira” (a língua falada pelo povo nas ruas), as paródias – numa tentativa de repensar a história e a literatura brasileiras – e a valorização do índio, elemento verdadeiramente brasileiro.
Movimentos de apoio – Eclodem manifestos de apoio ao Modernismo:
a) Manifesto da Poesia Pau-Brasil.
b) Manifesto do Verde-Amarelismo ou da Escola da Anta.
No fim da década de 20, o movimento modernista está dividido em duas correntes:
a) NACIONALISMO CRÍTICO – Caracteriza-se pelas idéias sóbrias, conscientes, de denúncia da realidade brasileira, identificadas politicamente com as esquerdas.
b) NACIONALISMO UFANISTA – Caracterizado pelas idéias utópicas, centradas no exagero, identificadas com as correntes políticas de extrema direita.
AUTORES DA PRIMEIRA FASE
1. Mário de Andrade
2. Oswald de Andrade
3. Manuel Bandeira
4. Antônio de Alcântara Machado
5. Menotti del Picchia
6. Cassiano Ricardo
7. Guilherme de Almeida
8. Plínio Salgado
9. Ronald de Carvalho
10. Murilo Araújo
CARACTERÍSTICAS DA PRIMEIRA FASE
a) Ruptura com o passado.
b) Antiacademicismo.
c) Busca do novo ou do inédito: vanguardismo.
d) Adoção do verso livre.
e) Linguagem coloquial.
f) Micropoemas, poemas-piada, paródia, humor e sátira.
g) Enredo não-linear.
h) Nacionalismo extremado.
i) Predomínio da poesia.