OBRAS DE ANTÔNIO VIEIRA

a) Sermões – Cerca de 200, entre os quais se destacam:

Sermão pelo Bonsucesso das Armas de Portugal contra as de Holanda

Sermão da Sexagésima

Sermão de Santo Antônio aos Peixes

Sermão da Primeira Dominga da Quaresma

Sermão XIV do Rosário (dedicado aos negros)

b) Cartas – Cerca de 500, de pouca importância literária.

MANUEL BOTELHO DE OLIVEIRA

Nasceu na Bahia, em 1636; filho do Capitão da Infantaria Antônio Álvares de Oliveira.

Faleceu na Bahia, em 5 de janeiro de 1711.

Após os preparatórios, estudou jurisprudência em Coimbra, quando foi companheiro de Gregório de Matos.

Regressando à Bahia, dedicou-se durante anos à advocacia.

Foi vereador do Senado e da Câmara da Bahia. Recebeu o título de Fidalgo da Casa Real.

Casou-se com Antônia de Meneses; depois de enviuvar, casou-se com Filipa de Brito Freire.

Destacou-se na poesia barroca, ganhando fama de gongorista.

Era capaz de escrever com perícia em quatro idiomas (português, latim, italiano e espanhol), praticando várias formas de poesia: sonetos, madrigais, redondilhas, epigramas, oitavas, décimas.

Produziu um único livro: Música do Parnaso, publicado em 1705, em Lisboa. A obra foi impressa na oficina de Miguel Menescal, tipografia do Santo Ofício, sob licença das autoridades competentes. Ficou sendo, assim, o primeiro livro impresso de autor nascido no Brasil.

Foi contemporâneo de Gregório de Matos no curso de Direito, em Coimbra.

Dentro de Música do Parnaso, merece destaque o poemeto À Ilha da Maré – Termo Desta Cidade da Bahia, em que descreve um recanto da paisagem baiana, exalta o clima, as frutas, os animais, numa atitude que se pode chamar de nativista