As rebeliões regenciais
Por Redação
5. As rebeliões regenciais
Cabanagem – Grão-Pará (1834-1840)
Cabanos: população pobre que morava em cabanas na mais completa miséria. Participação de elementos das camadas médias e alta.
a) Padre Batista Campos.
b) Jornalista Lavor Papagaio.
c) Latifundiário Feliz Malcher.
Meta da Cabanagem: mudar o quadro social de que eram vitimas os cabanos.
Governos cabanos:
a) Félix Malcher
b) Francisco Vinagre
c) Eduardo Angelim
Observação: "É ela um dos mais, senão o mais notável movimento popular do Brasil. É o único em que as camadas mais inferiores da população conseguem ocupar o poder de toda uma província com certa estabilidade […]
Apesar da falta de continuidade que caracteriza, fica-lhe, contudo, a glória de ter sido a primeira insurreição popular que passou da simples agitação para uma tomada efetiva do poder".
Farroupilha – Rio Grande do Sul (1835-1840)
Longa guerra civil comandada pela elite gaúcha, produtora de charque.
Reclamação dos farroupilhas: concorrência do charque platino.
Reivindicação dos farroupilhas: elevação dos impostos sobre o charque platino (protecionismo).
Defendiam o ideal separatista. Os farroupilhas queriam proclamar as seguintes republicas:
a) Rio-Grandense, com sede em Piratini (RS).
b) Juliana (SC).
Os destaques desta revolta foram: Bento Gonçalves, Davi Canabarro e Garibaldi.
Em 1845, o governo imperial realizou um acordo com os farroupilhas. Os rebeldes assinaram a paz, mas exigiram;
a) Aumento das tarifas alfandegárias sobre o charque platino.
b) Anistia política.
c) Indenização dos prejuízos sofridos com a guerra.
d) Direitos para soldados farroupilhas de ingressar para as tropas imperiais, ocupando os mesmos cargos.
Sabinada – Bahia (1837 – 1838):
Movimento de curta duração, comandado por elementos das camadas médias.
Líder: o médico Francisco Sabino (daí o nome "Sabinada").
O objetivo dos rebeldes era proclamar a República baiense durante a menoridade de D. Pedro de Alcântara.
Balaiada – Maranhão (1838 – 1841):
Contou com ampla participação da população pobre: negros escravos, negros livres, vaqueiros e fazedores de balaios.
Principais líderes: Raimundo Gomes, Manuel Francisco dos Anjos e o Preto Cosme.
O movimento era desorganizado e não possuía objetivos de assumir o governo. Os rebeldes lutavam para mudar o quadro social de que eram vitimas.