Esse último conceito do patrimônio foi sendo incorporado a partir do século XIX, quando na Revolução Francesa foi salientada a importância de se elencar monumentos que tivessem como refutar o passado. Nesse intervalo, com as ideias historiográficas da época, um monumento deveria expressar elementos da natureza a partir de aspectos grandiosos e singulares. Preservar o passado estava atrelado à noção de progresso e melhorias.
Afora essas primeiras concepções, o conceito de patrimônio passou a ser ligado a valores de estética e arte. Os monumentos e esculturas continham, em seus bojos, a obrigatoriedade de ter a arte como uma forma de transmissão de beleza e harmonia. Daí que a produção artística e cultural revelam identidades. Isso foi bastante observado entre as camadas populares que nunca eram apresentadas em tais perspectivas.
No século XX os espaços urbanos estavam ligados ao passado cultural. E passaram a ser vistos com o conceito de patrimônio. Outras possibilidades além do reforço ao passado foram incorporadas. Valores que convergiam passaram a fazer parte do objetivo do Estado nas áreas da arte, das culturas eruditas.
Resumo:
Duas categorias
O patrimônio histórico cultural passou a compreender duas categorias difere
Atualmente, os governos buscam ainda preservar tais patrimônios, inclusive com a destinação de funcionários e recursos para preservação de tais itens. É uma maneira, inclusive, de democratizar o saber e a cidadania dos povos.