Jesus sob um olhar histórico
Vamos lançar um pouco de “luz” sobre a figura histórica de Jesus, deixando um pouco de lado a figura religiosa, para saber mais sobre o que dizem as pesquisas!
Por Victor Palandi
Conhecido e importante ao ponto de dividir a História da humanidade em “antes de Cristo” e “depois de Cristo”, Jesus é sem sombra de dúvidas a figura mais emblemática de toda a trajetória humana.
Seja você religioso ou não, o fato é que com toda a certeza, Jesus já foi pauta para alguma conversa ou já povoou algum dos seus pensamentos. O que apenas reforça a importância da figura.
Mas vamos aqui, lançar um pouco de “luz” sobre a figura histórica de Jesus, deixando um pouco de lado a figura religiosa do Cristo, para que saibamos um pouco mais sobre o que dizem as pesquisas mais recentes sobre ele.
Resumo:
Rosto de Jesus
Um dos pontos mais nebulosos e polêmicos sobre Jesus se refere ao seu rosto, já que normalmente ele é retratado como sendo um homem claro, com cabelos castanhos claros ou até mesmo loiros e com olhos azuis.
No entanto, o que se sabe é que por ter nascido em uma região onde as pessoas possuem a pele um pouco mais morena e traços mais rústicos, o fato é que Jesus muito provavelmente não tenha sido do jeito que nos acostumamos a vê-lo.
Pesquisas recentes já conseguiram, inclusive, determinar por meio de computação gráfica, como poderia ser o verdadeiro rosto de Jesus, e o que se viu foi um homem com traços árabes, com olhos castanhos escuros e barba e cabelos pretos.
Uma visão eurocêntrica
O que explicaria a visão de um Jesus mais claro e com olhos azuis seria a chegada das tradições cristãs ao continente europeu, o que fez com que sua figura começasse a ser retratada de um modo mais parecido aos habitantes da região, que eram mais claros.
Como o mundo ocidental foi colonizado por povos europeus, a figura de um Jesus mais claro e com olhos azuis prevaleceu até os dias de hoje.
Milagres de Jesus
Pensando friamente, os milagres de Cristo não podem ser explicados cientificamente, pois ele realmente realizava atos que são muito difíceis, ou impossíveis de acontecerem. Algumas teorias apontam que muitos dos feitos retratados na Bíblia sejam, na verdade, metáforas. Por exemplo, Jesus curou três cegos. Cada um deles foi curado de uma forma diferente, pois eram pessoas diferentes com problemas distintos. Há fortes indícios de que ele curou a “cegueira” daquele que não quer ver, não que não consigo enxergar.
Portanto, ao compreender que a Bíblia pode ser também um livro de ensinamentos metafóricos, aceitar os milagres se torna muito mais simples e cabível, pensando de maneira laica.
Obs: Esse artigo não quis ferir nenhuma religião, mas mostrar um aspecto histórico.