11 de maio de 2015 é o dia que, desde a canonização feita pela Igreja Católica em 2007, se comemora a obra e os milagres do Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, que é mais conhecido por Frei Galvão.
Frei Galvão é o primeiro santo genuinamente brasileiro, já que nasceu em Guaratinguetá, em 1739, e por este motivo, é motivo de orgulho para este simpático município do interior de São Paulo. Vamos conhecer um pouco mais sobre a sua História!
Resumo:
Sem data exata e sem local exato
Frei Galvão nasceu em Guaratinguetá (que na época era a freguesia de Santo Antônio de Guaratinguetá), no interior de São Paulo, no ano de 1739.
No entanto, como não há confirmação documental, não se sabe ao certo qual foi a data exata de seu nascimento, bem como também não se sabe se ele realmente nasceu neste local.
O que se sabe é que ele é de fato brasileiro, tendo vivido até os 83 anos, quando faleceu na cidade de São Paulo, no dia 23 de dezembro de 1822, poucos meses depois de proclamada a independência do Brasil.
Frei Galvão herdou o gosto pela religião de sua família, já que ele era o quarto de um total de 10 filhos (algumas fontes dizem que eram 11 no total) de uma família que tinha profundo apreço pela religião católica, além de também ser de elevado status social, bem como também político (seu pai era capitão-mor da vila).
Todos eram muito religiosos e bondosos, já que seu pai, que era membro da Ordem Terceira de São Francisco, era muito famoso por sua generosidade para com os menos afortunados.
Sua mãe, que faleceu jovem, aos 38 anos, era parenta do famoso “caçador de esmeraldas” Fernão Dias Pais, e também era muito generosa, tendo doado todos os seus pertences à época de sua morte.
Canonização
Por conta do fato de o Brasil ser o maior país católico do mundo, nada seria mais natural do que haver ao menos um santo que fosse genuinamente brasileiro.
Pois foi pensando nisto, que o então Papa Bento XVI, no dia 11 de maio de 2007, decidiu-se pela canonização de Frei Galvão, que era o candidato mais lógico, especialmente por conta de sua obra em vida.
Mas o que chamou a atenção foram os milagres realizados por Galvão depois de sua morte, especialmente dois deles, que foram comprovados, o que fizeram dele um merecedor da honra de ser santo.