História de Cuba
Por Victor Palandi
Em 1942, quando Cristovão Colombo partiu para suas expedições descobrindo países, deparou-se com uma ilha onde hoje é Cuba.
Quando os europeus chegaram em Cuba, encontraram muitos habitantes, os povos ameríndios, que eram chamados de taínos ou aruaques pelos espanhóis. Na ilha, também habitavam os guanajatabeis e os ciboneys que a conheciam com o nome de Caobana.
Quando Colombo chegou à ilha foi logo dando o nome de Juana, mas não teve êxito e a ilha voltou a ser chamada pelo seu nome nativo – Caobana.
Em 1510, a primeira vila foi fundada e também ocorreu a criação da Capitania-geral de Cuba, que era representada pela região de Cuba, Flórida e Luisiana espanhola (pertence aos Estados Unidos atualmente).
Durante o período da colonização, a Espanha mantinha duas monoculturas (açúcar e tabaco) por meio de mão de obra escrava indígena, que mais tarde foi substituída pela mão de obra africana. Os índios foram exterminados: muitos morreram de maus tratos e por doenças trazidas pelo homem branco.
Vários movimentos e revoltas ocorreram para a independência de Cuba. Dentre elas, vale ressaltar a “Insurreição dos Vergueiros”. Os vergueiros eram produtores de tabaco que obrigatoriamente vendiam seus produtos a preços baixos apenas aos espanhóis.
Somente em outubro de 1868, um movimento de nome “Grito de Yara” iniciou um confronto armado pela libertação de Cuba, em que seu líder Carlos Manuel de Céspedes declarou a independência de Cuba diante do domínio espanhol. Esse movimento teve o apoio das nações americanas, mas a Espanha ainda exercia seu domínio na ilha.
Resumo:
Guerra Hispano-americana
Já no final do século XIX, os Estados Unidos possuía grande interesse por ampliar seus interesses para além de suas fronteiras. Nesse momento, a atenção dos Estados Unidos estava voltada para o Golfo do México, pois nessa região Cuba possuía grande produção de açúcar (se não a maior produção do mundo para a época), o que poderia gerar grandes investimentos e um aumento significativo para o capital estadunidense.
A partir de 1895, os Estados Unidos apoiaram o processo de independência de Cuba e das Filipinas em relação à Espanha, pois tinha interesses econômicos nesse conflito. Todo desempenho norte-americano envolvia interesses econômicos.
Graças à vitória, Cuba teve a sua independência consolidando assim o reconhecimento pelo resto do mundo, além de incorporar Porto Rico através da assinatura do Tratado de Paris.