As Grandes Navegações Marítimas Europeias (especialmente aquelas realizadas nos séculos XV e XVI) sempre foram marcadas por muitas histórias.
Cada uma dessas embarcações era fabricada nos principais portos de Portugal e da Andaluzia, localizada na Espanha. Uma caravela media quase 20 metros de comprimento e o peso chegava a 80 toneladas. Dentro desses veículos aquáticos, quase 60 tripulantes seguiam viagem juntamente com animais. Esses últimos não terminavam a jornada, pois eram usados para a alimentação da tripulação. Nas caravelas, também eram carregadas as munições, alimentos e outros tipos de armamentos.
Mas, e o cotidiano dessas pessoas que viviam nas caravelas? Será que era muito difícil? De acordo com os estudiosos, eles enfrentavam os medos reais e imaginários. Afinal de contas, muitas são as lendas em torno dos seres do mar. Em situações de tempestades, a realidade também era mais dificultada. A chuva intensa poderia trazer doenças e agravar o dia a dia da alimentação dos tripulantes.
Resumo:
Como funcionavam as refeições?
O biscoito sempre estava presente nas dietas, pois suportava diferentes mudanças climáticas. Com inundações na embarcação, porém, acabava sendo um dos primeiros a passar por alterações com muito mofo e umidade. Em média, cada tripulante possuía uma cota de meio quilo de biscoito para uma das refeições.
E as bebidas?
Não era pouco comum o surgimento de insetos, baratas e ratos. Por isso, os cuidados precisavam ser redobrados. Como não existiam banheiros apropriados nas embarcações, ficava mais fácil a proliferação de diarreias e infecções. Quando faziam as necessidades básicas, todo o “processo” era jogado ao mar.
Consegue imaginar o quão difícil eram tais viagens e descobertas? Homens corajosos que enfrentavam os perigos e transtornos para conseguir novas terras e propriedades. Que tal assistir alguns filmes para entender um pouco mais desse universo? Tudo isso faz parte da História da humanidade e precisa ser objeto de reflexão. Afinal de contas, muitas dessas tripulações influenciaram em nosso dia a dia e nos próprios continentes em que vivemos atualmente.