O contexto da Revolução Francesa é de ascensão da burguesia como uma nova classe social a fazer frente ao poderia da Igreja Católica. Os aristocratas e representantes da sociedade feudal passaram a ser menos poderosos e novas instituições passaram a fazer frente ao clero. Novas formas de organização social, política e econômica ganharam espaço. O planeta começava a sentir ares de expansão.
Resumo:
Capitalismo e Revolução Industrial
É importante ressaltar que os representantes do Iluminismo não eram propriamente adeptos da revolução. Eles se apoiavam em idéias, no uso da racionalidade científica e assim buscavam formas de interpretar a sociedade. Tudo aquilo que os reis e a Igreja cristalizaram como poder acabou sendo abalado pelas idéias.
Assim, o poder pode ser compartilhado por um camponês ou mesmo por um rei, desde que fossem criadas instituições que validassem esse conceito. Nesse sentido, a instituição da República foi o principal passo dos pensadores franceses. O ideal republicano apontou que era hora de acabar com os privilégios dos aristocratas e libertar o povo camponês do jugo da servidão. A nobreza e o clero precisavam compreender que seus domínios de poder estavam chegando ao fim, pois não mais havia espaço para as instituições feudais. A burguesia avançava em seus negócios e fragilizava os “donos do poder”.
O pensamento iluminista, mesmo antes da Revolução Francesa, já estava sendo usado na América do Norte, quando os colonos ingleses proclamaram a Independência dos EUA e passaram a viver em formato de República. No ano de 1794, o povo africano escravizado que sofria nas lavouras do Haiti com a cultura da cana-de-açúcar também lutou pela independência. Foi a África o primeiro país a dar fim à escravidão. Aqui no Brasil, o movimento dos Alfaiates ou Conjuração Baiana também beberam no Iluminismo e Revolução Francesa.