Mas, antes de contar essa nova história, vamos entender que em 1822, após a Independência, o Brasil vivia o Primeiro Reinado. Esse período do governo foi administrado por Dom Pedro I, monarca que enfrentou várias revoltas contra seu perfil gerencial. Em dois momentos, as revoltas tomaram grandes proporções. A intenção de separação dos domínios de Portugal era intensa e muito se reclamava pela instalação dos ideais republicanos em nossas terras. Era um momento de fomentar a liberdade plena. Esses momentos foram a Confederação do Equador, que aconteceu no Nordeste do país, e a Guerra da Cisplatina, na região sul. É sobre a revolta da Cisplatina que vamos falar neste texto.
A Cisplatina, nada mais é, que a área onde hoje localizamos o Uruguai. Por isso que retomamos esse país irmão no início do texto. Naquele período a Cisplatina era integrada ao Brasil, tornou-se parte do país. Trata-se do período em que os reinos de Portugal e Algarves foram anexados ao Brasil. Esse fato se deu antes do momento da independência.
Em 1820, demarcadamente em 1822, o nível de tensão na área estava muito elevado. Havia uma intensa identificação de que a região da Cisplatina era mais comum à América do Sul que falava o espanhol. Quando chegado o ano de 1825, as lideranças da revolta, conhecidas principalmente por Juan Antonio Lavalleja e Fructuoso Rivera passaram a reivindicar a independência da Cisplatina e sua indexação à Confederação das Províncias do Rio da Prata. Esse pedido dos líderes deixou a situação ainda mais agravada. Com essa decisão, a decisão de tornar-se independente motivou as lideranças militares a forçarem o Império Brasil a ser retaliado.
Resumo:
Uruguai é reconhecido como país independente
Derrotado pelos nossos hermanos, o exército brasileiro acabou amargando as insatisfações populares. Na verdade, o reinado de Dom Pedro I passou por um momento de crise forte. Com essa dupla derrota, dá pra imaginar como a monarquia portuguesa começava a se desgastar em nossas terras, não é mesmo?