São Tomé e Príncipe está localizado no Golfo da Guiné, composto por duas ilhas principais, e com várias pequenas ilhotas em volta, com cerca 160 mil habitantes. Tem proximidade com Camarões e Nigéria.
Durante um longo período elas estiveram desabitadas, mas isso mudou no ano de 1470, quando navios portugueses as descobriram, tornando-as colônias portuguesas. Os portugueses descobridores foram João de Santarém, Pedro Escobar e Edigel Campos.
Como outras colônias de países europeus da época, tinha como principal mão de obra os escravos. Esse regime perdurou até a década de 1870, quando foi abolida a escravatura das ilhas. Mas, mesmo com a abolição, o regime continuou bastante opressivo.
Resumo:
História dos movimentos e política
Durante mais de 400 anos foram colônias portuguesas, tendo conseguido sua independência em 12 de julho de 1975. A língua oficial é o português.
A população, cansada do regime empregado, começou a se juntar e, em 1960, foi criado o Comitê de Libertação de São Tomé – CLSTP – que, posteriormente, no ano de 1974, abrange a outra ilha, criando o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe – MLSTP.
As influências comunistas começam a se fazer sentir. Em 1974, a Revolução de 25 de Abril, em Portugal, põe termo ao regime de ditadura e, no ano seguinte, em 12 de Julho, São Tomé e Príncipe alcança a independência.
O MLSTP assume o poder e designa Manuel Pinto da Costa como primeiro Presidente da República Democrática de São Tomé e Príncipe, ao qual sucede, em 1991, Miguel Trovoada, reeleito em 1996.
Economia
Durante o período pós-descobrimento foi implantada a “cultura” da cana-de-açúcar e o cacau, mas essa cultura não conseguiu se contrapor à concorrência dos produtos brasileiros (também colônia portuguesa), fazendo com que a agricultura no país fosse abandonada no século XV.
A agricultura só foi motivada novamente em meados do século XIX, com a produção do cacau e café. Atualmente, uma das principais fontes de renda do povo tem sido a pesca, que movimenta a economia. O turismo também tem sido uma vertente explorada para gerar lucro ao país.
Cultura
A riqueza arquitetônica é reconhecida. Exemplos disso são a fortaleza de São Sebastião, a catedral de São Sebastião ou a catedral da Santa Sé (Igreja da Sé).
As manifestações religiosas, com origem na Igreja Católica, e as manifestações pagãs animam ruas e as pessoas.
Os contributos culturais vêm também da pintura, escultura, artesanato e da dança – Socopé (só com o pé), a Ússua, Puita, Danço-Congo, Bligá, Stleva, entre outras –, e encenações – o Tchiloli, Auto de Floripes.