De acordo com especialistas, o conceito de clima vai muito além e indica um grupo de características que envolvem as temperaturas, umidades, tipos de ventos, manifestação da chuva e a região onde todas essas variáveis acontecem. Isso tudo ao longo de um período de 12 meses.
O clima de determinada região vai ser sempre constante, a partir da localidade daquele espaço na Terra. Quando se confunde clima com “tempo” é preciso fazer a diferenciação: o tempo é aquela momentânea condição da atmosfera. Ontem pode ter sido muito quente, mas hoje está super nublado. Esse é o tempo.
O clima vai ter um período contínuo a partir de cada espaço e da própria característica atmosférica observada. Em resumo, o clima vai ser estável e o tempo vai ser variável. Daí que as previsões meteorológicas referem-se ao tempo e são até mais difíceis de serem sempre “acertadas”. Essa “indefinição” pode ocorrer em função da influência de uma camada de ar ou algum outro fenômeno. Há uma certa instabilidade.
A depender de como o eixo de rotação da terra esteja inclinado e até mesmo a forma do eixo, teremos diferentes tipos de padrões climáticos. Isso ocorre porque o sol incidirá de diferentes maneiras em toda a superfície do planeta Terra. Com essas variações de incidência dos raios solares, vai ser definido o padrão climático mundial.
Resumo:
Clima por regiões: fatores que influenciam
O clima de regiões específicas vai sofrer influências de diversos outros requisitos. Há fatores que podem até mesmo anular determinados padrões climáticos por cada região.
Latitude: a depender da latitude, muito em função do formato do planeta, pode não ocorrer muita incidência de raio solar naquele espaço. Ou o inverso. A região do Equador é favorecida quando o assunto diz respeito aos raios solares, principalmente porque acaba recebendo vantagens ao longo de todo o ano. Daí o fato das temperaturas serem mais elevadas na região equatoriana.
Massa de ar: nas previsões meteorológicas, muito se fala em massa de ar. É que ela carrega algumas especificidades a depender da região em que é formada. Uma massa de ar tropical pode ser mais seca quando se origina em continentes ou úmida se estiver mais próxima do oceano. A massa de ar equatorial vai ser quente, enquanto a polar será muito fria.
Continentalidade: diz respeito às influências dos oceanos, que são formados por muitas águas. Quanto mais próximo da região, mais um oceano incidirá na definição do clima daquele espaço. Isso também envolve o processo de aquecimento ou resfriamento do próprio oceano. A partir daí, pode-se observa uma maior amplitude térmica nas regiões próximas aos continentes.
Corrente marítima: transporta umidade e relevo. Esse último pode gerar impactos positivos ou negativos na circulação das massas e ventos. Até mesmo a vegetação sofre influência das correntes marítimas.
Saiba como os climas são classificados
Existem algumas variações na hora de classificação dos climas. As duas mais frequentes são as seguintes:
Köpen: duas ou três letras são adotadas para chegar à definição. É um tipo de classificação muito usado nos estudos climáticos de regiões maiores.
A classificação mais usada é aquela que divide o clima nas condições seguintes: temperado, mediterrâneo, polar, tropical, subtropical, desértico, equatorial e semi-árido. A depender da abrangência do território, pode ser: microclima, mesoclima e macroclima.