Desigualdades regionais
Por Redação
, atualizado em
As desigualdades sociais têm uma grande relação com a qualidade de vida das pessoas. No Brasil, por exemplo, as desigualdades regionais podem ser medidas a partir dos dados relacionados ao PIB (Produto Interno Bruto). Com os resultados, também é possível perceber o quantos essas esferas podem mexer no desenvolvimento regional. São elas que vão apresentar um desequilíbrio regional muito expressivo para compreender uma determinada população.
O Nordeste apresenta um produto per capita 3 X menor que o do Sudeste, já na questão de moradia, a região Nordeste sai na frente.
As desigualdades regionais apresentam um quadro de emprego bem aguçado. As regiões que apresentam menor índice de emprego formal são a Norte e a Nordeste. Já a região que tem um nível elevado de emprego é a Centro-Oeste.
Resumo:
IDH das regiões brasileiras
Para compreender melhor as desigualdades regionais, basta fazer uma comparação com base nos dados do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A partir desse quadro comparativo é possível ter a seguinte escala:
1º lugar: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul;
2º lugar: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Roraima e Amapá;
3º lugar: Acre, Pará e Sergipe.
Por fim, encontram-se os estados do Nordeste, com exceção de Sergipe.
É importante lembrar que o IDH vai significar que a população de determinada região está vivendo dessa ou de outra forma a partir dos dados de qualidade de vida, mortalidade de crianças, renda per capita, taxas de analfabetismo, expectativa de vida, mensuração da qualidade dos serviços públicos: saúde, educação e infraestrutura em geral. A partir de todos esses dados, também é possível verificar que dentro de uma nação podem existir diferentes tipos de desigualdades causadas por um fator histórico, econômico ou social.
Cumpre destacar que Tais avaliações requerem estudos e cruzamentos de dados estatísticos. Essa pesquisa e levantamento de informações pode ser feita por diversos órgãos, públicos ou privados, e vão depender do interesse ou abordagem, embora o órgão brasileiro que tem mais oficialidade para tal fim seja o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).