A grande repercussão politica gerada pelo retorno de relações entre os Estados Unidos e Cuba tem sido matéria de capa de todos os jornais; Após cinco décadas de distanciamento, os dois países retomaram relações anunciando medidas de reaproximação, que consistem na abertura de uma embaixada americana em Havana, aumento das relações comerciais e das remessas enviadas à Cuba, mais facilidades para viagens à ilha e a libertação de 53 prisioneiros, por parte de Cuba, presos por espionagem.
O restabelecimento de relações diplomáticas, aperfeiçoamento de relações sociais e a expansão do comércio e da exportação de bens e serviços dos EUA para Cuba são novidades históricas, que podem garantir mudanças efetivas na diplomacia entre os dois governos e sua influencia perante demais locais.
Resumo:
De onde partiu a retomada do contato EUA-Cuba
A história começa quando o presidente norte-americano Barack Obama confirmou que Cuba libertou, nesta quarta-feira, o prisioneiro americano Alan Gross e, em troca, três agentes de inteligência cubanos (presos nos Estados Unidos) também foram libertos. As medidas adotadas em acordo pelos dois governos garantem melhorias na comunicação ente ambos, além do trabalho com o turismo entre os dois países, a autorização de norte-americanos para importação de bens de até US$ 400 de Cuba, autorização de vendas e exportação de bens e serviços para ambos os lados, entre outras especificações.
O restabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países, seguindo todas as proposições expostas acima, foi confirmado por Raúl Castro, em Havana. O vinculo entre os dois países promoverá mudanças efetivas na politica e economia de Cuba, além de fortalecer a diplomacia norte-americana.
Convivendo com diferenças
As relações vão estender entre diversos temas de debate a sociedade e politica cubana, respeitando as diferenças de ambos os países e vivendo uma nova pagina de diálogo e estudo sobre democracia, direitos humanos e política exterior. Nessa nova fase, os Estados Unidos assumem um grande compromisso por melhorias de vida e melhores condições de direitos humanos, além de reformas democráticas, em Cuba. A troca de prisioneiros entre Estados Unidos e Cuba foi um movimento corajoso por parte de Obama, que tornou um simples gesto em um símbolo de ações necessárias para fortalecimento de relações bilaterais envolvendo seu governo.
Em seu discurso sobre o feito, Obama ainda afirmou, em alto e bom som, uma frase em espanhol que define toda esta negociação e envolve a situação em uma só resolução: “Todos somos americanos”.