Organizações Européias

O continente europeu foi o pioneiro nas organizações econômicas supranacionais, essa integração tinha como principal objetivo colocar a Europa como uma base de equilíbrio entre duas grandes superpotências: URSS e Estados Unidos.

Devido aos violentos anos de guerra, os nacionalistas dificultam as medidas internacionais, com isso os países europeus tinham que juntar esforços para poder solucionar os problemas, pois agindo separadamente eles não tinham condições para enfrentar a Segunda Revolução.

As organizações militares

A OTAN tinha como um dos principais objetivos ajudar de forma pacífica o desenvolvimento das relaçoes internacionais, por meio do fortalecimento das instituições livres. Os estados que assinaram o Tratado de 1949 firmaram entre si um compromisso de cooperação estratégica em tempo de paz e tomaram a responsabilidade de um prestar auxílio recíproco em caso de ataque a qualquer um dos países-membros.

Tratado de Assistência Mútua da Europa Oriental (Pacto de Varsóvia)

Foi uma coligação militar Européia, que estabeleceu um compromisso de ajuda mútua em caso de agressões militares. Suas forças eram compostas por elementos militares dos países membros. (Sendo extinta m 1990). 

Organizações Econômicas

Conselho para Assistência Econômica (COMECON)

Foi fundado em 1949, sua sede ficava em Moscou, tinha como objetivo a criação de redes integradas de transporte, aplicar a política interna da divisão internacional do trabalho, organizar a utilização conjunta de recursos dos planos nacionais, planejamento global da economia, técnico-científica para criação de grupos internacionais. Foi extinta em 1991. 

Composto pelos seguintes países:

Se destacava por visar a integração econômica das nações do leste Europeu.

BENELUX

Fundada em 1944, sua sede localizava-se em Bruxelas. Foi uma das primeiras organizações econômicas da Europa, tendo como objetivos ampliar o comércio e desenvolver suas economias.

Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA)

Criada em 1952, sua sede ficava em Luxemburgo.Teve sua origem devido ao Tratado de Paris. Tinha como objetivo a integração das indústrias de carvão e do aço, criando um único mercado e a melhoria dos preços para o comércio exterior.

EURATOM

Fundada em 1957, sua sede localizava-se em Bruxelas. Se destacava por instituir um mercado igual para os minerais atômicos, ajudar na ultilização da energia nuclear e a elevação do nível de vida dos países membros. Foi criada pelos países do MCE.

Associação Europeia de Livre Comercio (AELC)

Fundada em 1960, sua sede localiza-se em Genebra. Tinha como integrantes os países da Austrália, Finlândia, Islândia, Noruega, Suécia, Suíça e Liechtenstein.

Seus maiores objetivos eram sustentar as eliminações de tarifas internacionais sobre bens industrializados, negociar os acordos sobre os produtos agrícolas.

Espaço Econômico Europeu (EEE)

Entrou em exercício em 1993, sendo considerado um bloco comercial formado pelos países da UE e da AELC. Tem como membro os países da Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suiça.

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)

Fundado em 1961, tinha como objetivo o crescimento econômico e social, gerando empregos a população dos países-membros e com isso promover o crescimento econômico do mundo inteiro.

Tem como integrantes: 

EEA

Fundado em 2001, tinha com um dos seus principais objetivos fornecer informações recentes e fidedigna em matéria ambiental. Seus integrantes são os países da UE e a Islândia, Noruega e Liechtenstein.

Mercado Europeu (MCE) ou Comunidade Econômica Européia (CEE) – União Européia (UE)

Criada em 1957, com sede em Bruxelas. Os países da CECA concluíram que para resolver seus problemas, tanto econômicos como políticos, deveriam criar intituições políticas e econômicas supranacionais. Com isso, assinaram o Tratado de Roma que estabeleceu o MCE ou CEE com a tentativa de maior integração. Tinha como objetivo consentir a circulação do capital e a mão-de-obra entre os países membros, acabar com as restrições internas ao comércio, e aumentar a tarifa externa comum aos países não membros.

Com a criação da nova potência econômica criada pela união dos seis estados, fez com que o MCE tivesse um crescimento econômico avançado.

Como não foi possível uma união política imediata, desenvolveram um sistema que afetasse indiretamente vários setores da economia. Com a criação de instituições superacionais onde os estados membros cedem poder em determinadas competências. Com isso, a CEE criou várias instituições como a Comissão Européia, Conselho Europeu, Parlamento Europeu, Tribunal de Justiça da União Européia,Comitê Econômico e Social Europeu.

A Nova Europa

A candidatura recusada é a da Turquia, país que solicita adesão desde 1963. Não foi aceita por reunir uma série de encrencas das quais os europeus querem distância: a maioria da população turca é muçulmana, as mulheres são discriminadas, as prisões são abomináveis e a minoria curda é perseguida. A decisão a respeito dos novos sócios precisa ser ratificada em dezembro pelos quinze países-membros, e a admissão será em 2004. Os candidatos tiveram de cumprir algumas exigências preliminares, como adotar o regime democrático e a economia de mercado. Dois deles, a Bulgária e a Romênia, que não conseguiram, ficarão “em observação” e podem ser admitidos em 2007.

A Turquia esforçou-se para se tornar um país mais “europeu”. Reformou a economia, aboliu a pena de morte e até criou mecanismos para reforçar a democracia, tradicionalmente dependente do humor das Forças Armadas. Nada disso adiantou. Também não deu resultado o apoio dos Estados Unidos, que têm bases militares em território turco e gostariam de ver a Turquia na União Européia. Para complicar, foi aceita a inclusão de Chipre – na verdade, da parte da ilha de população grega. A outra metade é dominada pelos turcos. A confirmação da entrada na organização depende da unificação da ilha, coisa que ficou mais difícil depois que a Turquia foi esnobada.

Todos esses países vêem a União Européia como um tíquete para a prosperidade. Existem histórias formidáveis de crescimento acelerado depois que os sócios mais ricos toparam o desafio de financiar os mais pobres.

A renda per capita de Portugal triplicou depois do ingresso na União Européia. A Espanha cresce sem parar há quinze anos. A Irlanda deixou de exportar mão-de-obra barata, tornou-se um exportador de tecnologia e o desemprego lá é mínimo. A Comissão Européia já propôs que nos primeiros dois anos de adesão os novos membros recebam 42 bilhões de dólares de ajuda.

A Reunião de Maastricht

Em 31 de dezembro de 1992 foi marcada a data para a queda das fronteiras entre os países da CEE. Com isso, a unificação da união européia deu um importante passo. Com isso, entra em vigor as “quatro liberdades”, que determina a livre circulação de pessoas, mercadorias, serviços e capitais.

Em 1991 foi aprovado pelos 12 países do CEE um novo conjunto de objetivos e metas. Vejamos a seguir os principais:

A Europa Comunitária

A Europa comunitária tem 3.232.000 quilômetros quadrados, com 377 milhões de habitantes.

Na Europa dos 15 (nome usado para designar a União Européia quando ela era composta por 15 países-membros) podemos observar várias características:

Ambiente

Devido a falta de recursos e a densidade populacional, os europeus se preocupam em explorar de forma mais racional o espaço, usando uma política de cooperação, fundamentada na troca de informações, instituição de normas e a preservação desses recursos.

EURO (Unidade Monetária Européia)

A Europa tinha o desejo de criar uma zona de estabilidade monetária. Com o sistema desenvolvido pelos países da CEE, o SME (Sistema Monetário Europeu), tendo o EURO como um dos seus principais elementos, em conjunto com o mecanimo de intervenção nas taxas de câmbio para a manutenção das paridades.

O aumento do EURO nos setores privados é cada vez maior, e sua condicional estabilidade é muito mais elevada, comparada a outras moedas nacionais, e isso é a principal vantagem do EURO para os meios financeiros europeus e de outros países.

Em 1999 se destaca a fixação permanente das taxas de conversão entre o euro e as outras moedas dos demais países europeus que participantes da união mométaria. O uso do Euro é opcional, qualquer transação ou negócio pode continuar a ser feito em moeda nacional de acordo com o país, os comércios devem exibir preços em moedas nacionais e euros também os pagamentos podendo ser efetuados em cheques e cartões em euros. Em 2002 inicia-se o uso diário das células e moedas em euro, assim as moedas antingas continuam a ser válidas mas deverão ser retiradas de circulação nos 12 países.

Zona do EURO

Os países da União Européia que adotaram a moeda comum são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslovénia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal.

Porém, com a expansão da União Europeia é provável que outros países também compartilhe o EURO como moeda oficial.

As moedas


As moedas são dos seguintes valores: 1, 2, 5, 10, 20, 50 centavos 1 e 2 Euros. Cada moeda tem uma face comum para os 12 países e outra face especifica para cada país.

As notas

As notas são idênticas em todos os países nos valores: 5,00€, 10,00€, 20,00€, 50,00€, 100,00€, 200,00€, 500,00€, podendo identificar seu lugar de origem pela letra que antecede o numero de serie como: L – Finlândia, M – Portugal, N – Áustria, P – Países Baixos, S – Itália, T – Irlanda, U – França, V – Espanha, X – Alemanha, Y – Grécia, Z – Bélgica.

A produção animal

Os países-membros da União Européia (UE) juntos formam o maior rebanho do mundo, comparando a sua própria área. O gado varia de acordo com a sua região de origem, se destacando pela avançada zootecnia que alcança uma alta produtividade, com a utilização de inseminação artificial e com o balanceamento de ações. Os países da UE têm 40% da sua área coberta pelas florestas, que fornecem 95% das necessidades de consumo dos países. Os países que se destacam pela produção são: 

Bovinos – França, Alemanha e Reino Unido. Suínos – Alemanha, Holanda e França. Ovinos e Caprinos– Reino Unido, Grécia e Itália. ,

Os países da União Européia têm 40% de suas áreas cobertas por florestas, que são exploradas e usadas em 95% para atender as necessidades de consumo dos países, e mesmo assim esses produtos ainda precisam ser importados.

A Suécia, Finlândia, França, Alemanha e a Espanha são os países considerados os maiores produtores madeireiros, hoje em dia responsáveis por 85% da produção.

Os países da UE vêm obtendo um aumento na produção agrícola, isso graças aos programas destinados a este setor, no entanto, sua participação no PIB é pequena.

Outro setor importante da União Européia é o do vinho que conta com quase 60% da produção mundial.

Pela Web

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