Erlichiose: a doença que ataca os cachorros!

Ter um animal doméstico dá muito trabalho! Não é nada fácil, mas é muito gratificante. Com a correria do dia-a-dia muitas vezes não percebemos, mas o animal que tanto gostamos pode estar doente. Algumas doenças não transparecem como outras e precisam de exames mais detalhados para o diagnóstico correto e preciso.

Comentaremos sobre um problema que atinge, principalmente, os cães e que é transmitida para o homem. É uma doença que se não for tratada a tempo pode levar o animal a morte e também transmitir a doença para outros animais e para toda a família.

O que é Erlichiose

A Erlichiose é uma doença conhecida, popularmente, por doença do carrapato. É transmitida por carrapatos, da espécie mais comum Rhipicephalus sanguineus (carrapato marrom), que adoece os cães de todas as espécies, tamanhos e raças.

Transmissão da Erlichiose

Esse tipo de carrapato é encontrado em qualquer interior de residência, pois prefere áreas urbanas para sua proliferação. A fêmea adora colocar seus ovos em lugares escuros e sem umidade. O carrapato gosta de lugares como frestas, estrado de cama, rodapés, batente de porta, atrás de quadros e muitos outros. O chão e a grama não são lugares desejáveis para esse tipo de carrapato.

Esse tipo de carrapato é resistente a produtos de limpeza e pode ficar sem se alimentar por vários dias. Portanto, o local em que vive o seu animal não basta estar limpo: é necessário que esteja desinfectado.

A doença é transmitida pela picada do carrapato infectado pela bactéria Ehrlichi. É infecciosa e grave, atacando diretamente a corrente sanguínea, os glóbulos vermelhos e brancos, do animal.

Sintomas da Erlichiose

Essa doença pode ser desenvolvida de três formas diferentes. Os sintomas e as reações  dependerão do organismo de cada animal.

A 1ª fase é a fase aguda e os sintomas são febre, falta de apetite, perda de peso, aparente tristeza, sangramento nasal e urinário, vômitos, manchas avermelhadas e dificuldade respiratória. Esses sintomas começam a aparecer no animal com uma ou duas semanas de contaminação.

Na 2ª fase, o animal pode não apresentar nenhum sintoma clínico como os já mencionados anteriormente. Pode aparentar estar sadio, mas está contaminado e pode transmitir a doença. Em alguns casos desenvolve inchaço nas patas, perda de apetite, sangramentos e até cegueira.

A 3ª fase é a fase crônica em que todos os sintomas são percebidos e o animal ainda apresenta o abdômen sensível e dolorido, depressão, aumento do fígado e desmaios.

Tratamento da Erlichiose

Quando perceber qualquer reação do animal com qualquer dos sintomas é recomendável que procure um médico veterinário o quando antes para exames.

Exames de sangue e pesquisa de anticorpos são realizados em laboratórios para detectar e diagnosticar a doença com maior precisão.

O tratamento é realizado a base de antibióticos, já que não se tem vacina contra essa doença. Em casos mais graves, é necessário transfusão de sangue e aplicações de soro para reanimar o animal e hidratá-lo.

Pela Web

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