Neste sentido, vale frisar que as características da oralidade permitem que os emissores de mensagens usufruam de alguns recursos para se fazer expressar. É o caso do gesto, da expressão facial, ou mesmo quando retomamos o pensamento ou o interrompemos, além de vários outros fatores. O fato é que cada um desses recursos não vai ser necessariamente condizente com a linguagem escrita. E porquê? Simplesmente porque a linguagem oral vai permitir que os emissores profiram suas mensagens com uma diferenciação.
Quando você pensa em um indivíduo que tem se mostrado surpreso com a chegada de alguém em um determinado recinto. O adjetivo surpreso que imaginamos pode estar ligado a diferentes sentimentos: de temor, espanto, alegria ou decepção.
Nesse caso, podemos imaginar que algumas expressões do corpo do emissor acabam sendo influência para o que se tem na escrita.
É o caso dos sinais de pontuação: ? – ! – … – .
Resumo:
Frases em análise
A par destas questões é que surge o conceito e a classificação das frases.
Frase declarativa: informa ou declara sobre um determinado tema, podendo ser afirmativa ou negativa.
“Iremos ao show de Caetano Veloso”.
“A abertura não tem dia definido para o público”.
Frase interrogativa: usada quando pretendemos conseguir alguma informação ou dado. Você pode questionar de forma indireta ou direta.
“Joana participará dos seminários?” – Direta
“Gostaria de descobrir onde ele comprou”. – Indireta
Frase imperativa: utilizada ou pautada por objetivos do emissor que deseja fazer uma influência direta nos interlocutores. É quando desejamos ordenar ou pedir. Pode ser imperativa afirmativa ou negativa.
“Abra-se com sua mãe, pois observo que está precisando falar”.
“Não sejas assim, pode ser arriscado”.
Frase exclamativa: quando está relacionada a sentimentos externos classificados pelos emissores em diferentes situações.
Nossa! Que bom ver você mais leve.
Ah não! Olha o que a presidente acabou de afirmar.
Frase optativa: exprime desejo.
Siga em paz!