Portanto, o FNA nada mais é do que um polipeptídeo composto por miócitos atriais e com armazenamento em grânulo justanuclear. É um conjunto de pro-hormônio que responde por 126 aminoácidos. Tem uma vida média já que, quando lançado no espaço circulatório, pode sobreviver a até 4 minutos. Os mecanismos de ação podem ser diversos, além das cargas natriuréticas que são eliminadas por meio do sódio produzido pelos rins. É um peptídeo diurético que passa a inibir os processos de vasoconstrição levadas a cabo pela angiotensina II e noradrenalina. O FNA também auxilia na redução da secreção da renina e aldosterona.
O relevo da homeostase também é influenciado pelo FNA, por meio de ações diretas que atuam no receptor específico que está localizado no córtex e medula renal ou mesmo nas zonas da região conhecida como glomerular adrenal, na aorta e nos espaços e vasos musculares do espaço nervoso central.
Quando alguém tem insuficiências cardíacas ou congestivas, os níveis de FNA são ainda mais acentuados. Isso significa que as atividades natriuréticas, diuréticas e vasodilatadoras estão em movimento com o uso do emprego exógeno na insuficiência cardíaca.
Há informações de que o derivado sintético do FNA pode ser útil na terapia da insuficiência cardíaca congestiva (ICC) ou mesmo na hipertensão arterial sistêmica.