Alphonsus de Guimaraens
Por Redação
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Nascido em Ouro Preto, em 24 de julho de 1870, foi um grande escritor brasileiro. Sua poesia é mística e tem envolvimento com a religiosidade católica. Todos os seus sonetos possuem uma estrutura clássica, e são altamente religiosos e sensíveis, explorando assim o sentido da morte, da solidão e do amor impossível.
Cursou a Escola de Minas em Ouro Preto. Perdeu a noiva em 1988. Constança era filha de Bernardo Guimarães, autor de Escrava Isaura. Após vivenciar o luto, Alphonsus se transfere para São Paulo e faz Faculdade de Direito. Formado em 1894, começa a ser promotor em Minas Gerais. Antes disso, já tinha sido jornalista no Diário Mercantil, Comércio de São Paulo, Correio Paulistano, O Estado de S. Paulo e A Gazeta.
Em 1897, assumiu novo casamento com Zenaide de Oliveira. Em 1906, passa a ser juiz na cidade de Mariana. Ali, teve 14 filhos.
Alphonsus Guimaraens é chamado de o autor místico do Simbolismo. Suas obras estabeleciam uma tríade: misticismo, amor e morte.
O primeiro livro foi publicado em 1899 e tratava de poemas. O nome? Dona Mística. Neste mesmo período publicou o Setenário das dores de Nossa Senhora e Câmara ardente. Em 1902, publica Kyriale com o pseudônimo de Alphonsus Guimaraens.
A vida do autor norteia sua obra através dos marcos da morte da noiva e da devoção à Maria, envoltos em um clima de misticismo exacerbado, no qual a morte é vista como o meio de aproximação do amor (Constança) e de Maria (figura religiosa).
Obra.
• Setenário das Dores de Nossa Senhora (1899, poesia).
• Câmara Ardente (1899, poesia).
• Dona Mística (1899, poesia).
• Kyriale (1902, poesia).
• Mendigos (1920, prosa).
• Pastoral aos crentes do amor e da morte (1923, poesia).
• Pulvis.
• Salmos da noite.
• Poesias (1938).
• Jesus eu sei que ela morreu, Viceja…