A prática do voyeurismo manifesta-se de várias formas, embora uma das características-chave é que o indivíduo não interage com o objeto (por vezes não ciente de estar sendo observado); em vez disso, observa-o tipicamente a uma relativa distância, talvez escondido, com o auxílio de binóculos, câmeras, etc., o que servirá de estímulo para a masturbação, durante ou após a observação.
No caso dessas pessoas que chegam ao prazer observando pessoas nuas ou relações sexuais, sem o consentimento dos envolvidos, o que realmente importa é o risco. É o perigo de ser “descoberto” que acaba causando excitação nos voyeuristas. Na maioria das vezes, são homens que estão solteiros e que gostam do exercício da masturbação.
Resumo:
Terminologia e patologia
No cinema, um dos grandes mestres da película inglesa, conhecido como Alfred Hitchcock, trabalhou o tema de forma exemplar. Foi ele quem começou a discutir a polêmica do voyeurismo especialmente em um de seus trabalhos mais comentados. O filme Janela Indiscreta é uma mostra desse tipo de pessoa.
Rodado nos anos 80, outro filme que trata do assunto é Body Double ou Dublê do Corpo. Do diretor Brian De Palma, a película procurar mostrar o tema de forma leve.
Já em períodos mais recentes, também houve uma pesquisa em relação à temática por parte de Michael Haneke. Esse cineasta quis trabalhar na perspectiva das observações sexuais com o filme Caché. De forma mais corriqueira, o italiano Tinto Brass aborda o voyeurismo com bastante humor e inteligência em seus trabalhos.
O indivíduo que percebe-se apreciador de tal prática deve ficar atento aos limites. Quando há excessos, o mais lógico é procurar um médico para analisar o que tem causado tal problema.