Durante o sexo, é normal que no ápice do prazer sexual, ambos os parceiros atinjam o orgasmo. Porém, é mais do que conhecido que muitas mulheres sofrem de uma dificuldade extrema de atingir o ápice do prazer e muitas vezes acabam saindo de um transa sem conseguir gozar.
Isso é um problema tão presente que muitas mulheres, mesmo com anos de experiência sexual, nunca experimentaram a experiência de ter um orgasmo. Muitas vezes, isso pode ser simplesmente uma falta de conhecimento do próprio do corpo, ou falta de empenho do parceiro, mas em alguns casos isso pode ser o resultado de uma condição conhecida como anorgasmia.
E é exatamente para explicar melhor essa condição que reunimos aqui uma série de informações sobre ela.
Resumo:
O que é anorgasmia
A anorgasmia é uma dificuldade que é persistente em atingir o orgasmo, mesmo que haja o interesse e o desejo sexual. E a condição não é única, mas sim dividida em diferentes níveis.
São eles a primária, quando a pessoa nunca teve um orgasmo nem mesmo por masturbação, a secundária, quando a pessoa teve períodos em que atingir o orgasmo mas não consegue mais, a situacional, quando a pessoa só atinge o orgasmo em situações muito específicas, e a absoluta, quando a pessoa simplesmente não consegue atingir o orgasmo independente do tipo ou da qualidade do estímulo.
O primeiro sintoma que atesta um quadro de anorgasmia é a insatisfação com as relações sexuais provocada por causa da incapacidade de atingir um orgasmo. Afinal de contas, desejar algo que não se pode e nem se consegue alcançar gera uma situação bastante frustrante.
A anorgasmia é mais frequente no início da vida sexual, mas infelizmente diversas mulheres carregam a condição durante anos e se recusam a assumir ou a reconhecer que têm um problema, o que acaba impossibilitando o tratamento.
Entre as causas mais comuns da anorgasmia estão principalmente fatores psicológicos e também bloqueios emocionais, embora também exista casos (raros) de anorgasmia provocados por doenças, como descontrole hormonal e abuso de substâncias químicas, entre outros.
A anorgasmia é sim possível de ser tratada e em praticamente todos os casos apresenta casos bem-sucedidos. A principal indicação é o tratamento por meio de psicoterapia, que pode ser realizada tanto em casal, quanto de maneira individual. Tudo vai depender das necessidades de cada caso específico.
Por meio do acompanhamento psicológico a mulher vai conseguir ampliar o seu autoconhecimento, ter mais curiosidade e desejo sobre o seu próprio corpo e ainda vai encontrar melhores maneiras de se comunicar com o seu parceiro, tornando assim possível que ele sempre consiga fazer aquilo que ela mais gosta.