O sexo compulsivo é algo difícil de definir com precisão. O número de relações sexuais por semana nem sempre é um bom indicador do problema, pois varia até mesmo de país a país, segundo a cultura.
De acordo com um estudo divulgado no ano passado, que ouviu 26 mil homens e mulheres, entre 40 e 80 anos, em 28 países, 75% dos brasileiros entrevistados disseram fazer sexo uma ou mais vezes por semana. Nos Estados Unidos, essa porcentagem cai para 59%, batendo nos 21% no caso do Japão, ainda segundo o Estudo Global sobre Atitudes e Comportamentos Sexuais, pesquisa patrocinada por um laboratório farmacêutico.
O obsessivo sexual apresenta, espontaneamente, um nível alto de desejo e de fantasias sexuais, não tem controle dos seus impulsos e sentimentos. Passa a ter uma preocupação exagerada, tanto que seus sentimentos e pensamentos sexuais acabam prejudicando seus relacionamentos afetivos e suas atividades diárias. Normalmente não apresenta disfunções sexuais, porém passa a ter uma grande rotatividade de parceiros o que pode prejudicar sua saúde em relação à infecção por algumas doenças sexualmente transmissíveis.
O tratamento dessa síndrome é feito normalmente com análises psiquiátricas ou terapia sexual, dependendo do grau da obsessão se faz necessário o uso de remédios como, por exemplo, inibidores da Recaptação da Serotonina. Para que o tratamento psiquiátrico funcione a pessoa precisa ter consciência de que está doente, pois o viciado em sexo é similar ao viciado em drogas, o que muda é o vício.