Existem dois entendimentos sobre a Orientação Sexual humana, ambas distintas:
A primeira e aceita, principalmente, pelos extremistas religiosos, afirma que a orientação é uma decisão tomada pelo indivíduo durante a puberdade e que pode ser mudada a qualquer tempo através de oração e aconselhamento.
Segundo eles o comportamento homossexual é passível de se tornar um vício e abandoná-lo, muitas vezes, torna-se muito difícil.
Esta noção é falha, pois se existem inúmero homossexuais que não aceitam sua orientação por terem incutido dentro de si o medo de um castigo divino e sofrendo por causa desta condição, seria um absurdo dizer que permanecem neste estado de sofrimento por mera opção.
A partir do momento em que o indivíduo se aceita e percebe que a homossexualidade faz parte de sua natureza, este sofrimento íntimo acaba. O que não acaba é a dor da rejeição que ocorre muitas vezes, mas então não se torna mais um problema de auto-aceitação, mas um problema externo, com as pessoas à sua volta.
A segunda noção diz que a orientação é fixada já no início da vida, pelo menos até que a criança atinja a idade escolar. Em muitos casos, acontece antes do nascimento, talvez mesmo na concepção. Para os que seguem esta noção, a orientação sexual está fora do controle da pessoa ou da educação dos pais.