Como ajudar uma criança que sofreu abuso?

Você já deve ter se deparado, em algum momento da sua vida, com alguma criança que foi vítima de abuso sexual.

Sabemos que não é uma situação fácil. Tanto para a criança em si, como para seus familiares, esse problema – infelizmente cada vez mais comum na sociedade que vivemos – pode causar sequelas gravíssimas que, provavelmente, serão levadas até a vida adulta.

Por esse motivo, toda precaução com a situação dessa criança deverá ser tomada para garantir que os transtornos psicológicos sejam amenizados.

Creio que nada disso seja novidade, não é mesmo?

Mas de que maneira esse suporte deve ser dado? Como proceder? O que fazer para o encaminhamento não apenas da criança, mas principalmente dos pais para que eles saibam como devem agir com essa vítima a partir de então?

Falamos de um problema que irá exigir diversas frentes de atuação. Essa criança, certamente, precisará de amparo psicológico, respaldo psiquiátrico, mas também será fundamental que os familiares não apenas providenciem o encaminhamento para as ajudas especializadas como também saiba agir em determinadas circunstâncias.

Nas próximas linhas, vamos enumerar algumas das principais atitudes que os familiares deverão tomar visando o bem-estar dessa criança e a superação do seu trauma.

O que todo familiar de uma vítima de abuso deve saber?

 

1# – Força Conjunta

Como já levantamos no início do texto, essa criança precisará da ajuda de todos.

Os pais deverão procurar ajuda dos especialistas (médicos e psicólogos) para ela e, se possível, até para eles mesmos.

É preciso que os pais estejam com uma cabeça boa, sem aquela sede de vingança, todo aquele ódio, pois tudo isso também será compartilhado para a criança.

Ela precisará de amor, carinho, dedicação plena dos familiares, não de mais raiva e viver em um ambiente agressivo e rancoroso.

Por isso falamos de força conjunta. Os médicos e psicólogos farão a sua parte, mas também pais, irmãos, avós, deverão passar o máximo de carinho e afeto para ela visando sua melhor recuperação.

2# – Não tente, em hipótese alguma, diminuir o problema

Não aja com a vítima como se o problema fosse menor do que é.

Não que o adulto tenha que viver pilhado, definitivamente não é isso. Mas é importante que a criança trate seu trauma e não ignore e finja que nada aconteceu.

Claro que o respaldo psicológico propriamente dito vai ser dado pelos profissionais do ramo, mas é importante que a família também saiba lidar com a situação visando bater de frente com o problema quando isso se fizer necessário.

De uma maneira bem calma, amena, sempre lembrando que você estará lidando com uma vítima totalmente vulnerável. Não apenas pela pouca idade, mas pelo forte stress emocional que ela passou tão cedo.

3# – Não atrase as providências

Isso também é fundamental. Não tente diminuir o impacto dos danos que aquilo pode ter causado, mesmo que, às vezes, a criança não deixe transparecer estar tão afetada.

Se ela está ou não, quem irá dizer são os profissionais. Portanto, leve o problema até eles o mais rápido possível.

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