Em 1840, com 14 anos de idade, D. Pedro II não tinha condições de assumir o comando do país. Foi o Partido Liberal quem se mobilizou e convenceu a população para garantir sua posse. O Senado foi pressionado e declarou que o príncipe estava com idade apta para tornar-se imperador.
O objetivo principal também era abrir mão de governos regenciais, dando amplos poderes ao Imperador para que as disputas acirradas na política também fossem eliminadas. Ninguém queria instabilidade e a chegada de D. Pedro II efetivamente acalmou os ânimos.
Do ponto de vista econômico, foram feitos acordos com os patrocinadores representantes da elite agrária. Fortes influências políticas foram observadas em tal período. Até mesmo os aliados começaram a ter benefícios. Havia, para D. Pedro II, todo um cenário propício a vários favores. As trocas políticas eram benéficas para manter o Segundo Reinado em ordem. Estabilidade econômica que levou à prosperidade e manutenção da cultura do café, transformado e consolidado como principal mercadoria para fins de exportação e alívio na economia da antiga.
O Vale do Paraíba, em São Paulo, era a principal área de produção cafeeira no Brasil do Segundo Reinado. Em seguida, o território Fluminense, no Rio de Janeiro, passou a produzir importantes safras de café prontamente aceitas no mercado internacional. O ensaio de um Brasil próspero era observado no Brasil.
A elite, primeira classe social a despontar no Sudeste, passou a dominar os espaços econômicos e em termos de poder acabou superando os antigos produtores de cana de açúcar.