Saiba como tratar a depressão infantil
Pelo menos 8% das crianças e adolescentes podem apresentar sintomas de depressão.
Por Rodrigo Duarte
No mundo, os dados são alarmantes, a depressão está presente em pelo menos 1 a 2% das crianças de idade pré-escolar, e também entre 3 a 8% dos adolescentes. Outra particularidade é que até o final da adolescência, uma em cada cinco crianças apresentam um episódio depressivo, ou ainda mais ou menos grave. A partir disto, estudos de epidemias apontam que a depressão seja algo mais comum nos países de forma mais pobre.
Resumo:
Quais são os principais sintomas da depressão infantil?
É fato que os sintomas de depressão das crianças, são os mesmos encontrados em adultos. Os pais precisam ficar atentos aos sinais para que possam identificar a situação o mais cedo possível.
Situações de irritabilidade, humor depressivo, perda de interesse em atividades, ou mesmo sentir prazer na realização das mesmas.
A dificuldade do raciocínio ou mesmo de concentração, bem como a falta ou excesso de apetite.
Situações de ideias de culpa, onde a criança se sente culpada de alguma coisa que não fez, e a sua culpa é exagerada, ou de menos valia, com uma excessiva desvalorização de si mesmo.
A diminuição de atividades psicomotoras, bem como a sensação de falta de energia, em casos mais graves ideias de morte ou suicídio, e tentativas de suicídio.
Como é diagnosticada a doença?
Esta doença é diagnosticada a partir da primeira condição de saúde determinada acima, onde existe irritabilidade e perda de interesse na maioria das atividades como principal sinal da doença, isto associada a pelo menos alguns dos sintomas ou todos citados acima.
São diversos fatores que apontam á depressão, entre eles genéticos, cognitivos, maus tratos domésticos, sofrer bullyng, entre outras coisas, podem gerar possibilidades maiores para a depressão.
Os pais precisam buscar ajuda quando encontrar quadros de tristeza prolongada em excesso, e desmotivação para curtir as atividades que crianças e adolescentes gostam.
Os tratamentos envolvem terapia ocupacional cognitiva, bem como terapia interpessoal, além de tratamentos baseados em mentalização.