A poliomielite ou “paralisia infantil” é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. O déficit motor instala-se subitamente e a evolução dessa manifestação, frequentemente, não ultrapassa três dias.

Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principal característica a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido.

Esta doença encontra-se erradicada no país desde o início dos anos 90, em virtude do êxito da política de prevenção, vigilância e controle desenvolvida pelos três níveis do Sistema Único de Saúde (SUS).

A transmissão ocorre principalmente por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (a principal), por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, através de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar).

As más condições habitacionais, a higiene pessoal precária e o elevado número de crianças numa mesma habitação constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus.

Vacina Pentavalente

Vacina combinada que oferece proteção contra cinco tipos de doenças: Difteria, Tétano, Coqueluche, Hemófilos e Poliomielite. Não possui reações adversas. Seu uso está indicado no 4º e 15º mês de vida e entre 4 e 6 anos de idade.

Mesmo as vacinas combinadas conterem proteção contra a Poliomielite, as crianças podem receber doses extras nas campanhas nacionais de vacinação.

Campanha

A atualização da caderneta de vacinação anualmente, geralmente no fim de Agosto (o mês pode variar, depende do calendário do Ministério da Saúde).

Crianças menores de 5 (cinco) anos de idade deverão ser levadas a um posto de vacinação para que a caderneta de saúde seja avaliada e o esquema vacinal atualizado.