Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, em parceria com a Universidade de Ciência e Tecnologia Rei Abdullah, na Arábia Saudita, criaram um novo mecanismo que aumenta consideravelmente a proteção oferecida pelas máscaras N95. Este é considerado como um dos principais equipamentos de proteção utilizados pelos profissionais de saúde que estão atuando na linha de frente no combate ao novo coronavírus.
As máscaras deste tipo acabaram se tornando artigos raros em diversos locais do planeta, especialmente nos países que enfrentam a pandemia do novo coronavírus de uma forma mais violenta. Com isso, muitos profissionais da área da saúde tiveram que passar a utilizar modelos que oferecem menor proteção, ficando mais suscetíveis ao contágio.
Pensando nisso, os pesquisadores criaram um modelo de filtro poroso baseado em silicone e o colocaram sobre um filme de poliimida, um tipo de polímero resistente a altas temperaturas. Então eles usaram um processo conhecido como fresamento iônico reativo para fazer poros de 5 a 55 nanômetros na membrana polimérica, que pode ser acoplada a uma máscara N95.
Mesmo com poros muito pequenos, os pesquisadores garantem que a máscara consegue manter a capacidade de respirar normalmente dos profissionais da área da saúde. Uma outra vantagem da membrana é o fato de que ele é hidrofóbica. Suas características permitem com que as gotículas escorreguem para fora dela, fazendo com que os poros não fiquem entupidos.