O que é esclerose lateral amiotrófica (ELA)?

A ELA, como é conhecida, é uma doença do sistema nervoso, provocada por degenerações progressivas que se desenvolvem no primeiro neurônio motor superior do cérebro e no segundo neurônio motor inferior da medula espinhal. A doença surge a partir da incapacidade dos neurônios em transmitirem impulsos nervosos, fazendo com que o paciente acabe perdendo seus movimentos e sua sensibilidade nervosa. Carregando limitações progressivas conforme sua evolução, a doença afeta o físico, mas não altera a capacidade intelectual e cognitiva do paciente.

Sintomas da esclerose lateral amiotrófica

Mesmo sem causa definida, os sintomas da doença se manifestam da mesma forma: Dificuldades para respirar e falar, rigidez nas articulações, cãibras frequentes, espasmos, perda de sensibilidade, tremor muscular e atrofia muscular, em geral, são os mais conhecidos.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é difícil, podendo ser feito ao redor de doze meses da manifestação dos primeiros sintomas. Sem cura, a doença pode ser tratada apenas para garantir certo alívio dos sintomas. Medicamentos podem reduzir a evolução da patologia, mas a ELA é tratada também com o auxilio da fisioterapia motora e respiratória.

Stephen Hawking

O grande físico britânico, responsável pelo desenvolvimento de teoremas que mudaram o segmento científico, é usado como exemplo na referência à ELA. Hawking foi diagnosticado aos 21 anos. Atualmente, sem força para fazer qualquer tipo de movimento (até para manter sua cabeça erguida), o cientista usa uma cadeira especial que promove seu movimento, além de um sintetizador de voz que promove sua comunicação, habilidade perdida graças à traqueostomia realizada em 1985. O caso de Hawking chama a atenção por contrariar os padrões da patologia: Aos 72 anos, vive normalmente, ao contrário dos diagnósticos tradicionais da doença que estimam menos de cinco anos de vida aos portadores da doença.

Desafio do Balde de Gelo – O porquê da repercussão

Nas últimas semanas, as celebridades têm publicado em redes sociais vídeos onde participam do Ice Bucket Challenge (Desafio do Balde de Gelo), que é uma ação desenvolvida pela ALS Association, um dos maiores nomes entre instituições de apoio aos portadores da doença. A iniciativa é arrecadar dinheiro para ajudar no tratamento de pacientes da ELA, atitude que tem conquistado milhões ao redor do mundo pela grande movimentação feita sobre o assunto. A ideia do “banho gelado” é de demonstrar o quanto é impactante a notícia de ser portador da doença. A campanha já arrecadou, até o dia 18 de agosto, cerca de US$ 15,6 milhões em doações.

Pela Web

Sair da versão mobile