Insulina: o que é e qual sua importância?
Por Victor Palandi
Quando o assunto é a insulina uma personagem de extrema importância se torna o pâncreas, que é uma glândula que compõe o sistema digestório. Além disso, ele também produz hormônios responsáveis por inserir em nossas células os açúcares consumidos por nós. Todo esse processo resulta em combustível para que as células gerem energia para o corpo.
A produção em larga ou menor escala é diretamente influenciada pela qualidade alimentar. Ou seja, à medida que nos alimentamos adequadamente, mais insulina é produzida pelo pâncreas. A recíproca também vale para a falta de alimentação, fazendo com que menos do hormônio seja criado.
Para entender melhor todos esses mecanismos, elaboramos este artigo com a finalidade de orientar sobre a importância da insulina e como ela age em nosso corpo, contribuindo para o seu bom funcionamento.
Resumo:
Insulina e a glicose
A relação entre a insulina e a glicose é constante. O controle das taxas de açúcar no sangue ocorre com a produção da insulina. Essa produção é maior durante as principais alimentações. No entanto, mesmo entre os períodos do café da manhã, almoço e janta o pâncreas ainda continua produzindo-a, mantendo-a controlada.
Se o pâncreas não for capaz de produzir de maneira autônoma a insulina, as taxas de açúcar no sangue ficam comprometidas. O descontrole pode levar a pessoa a riscos sérios de vida. Essa situação, porém, ocorre com frequência com pessoas que estejam com diabetes tipo 1.
Para que a glicose seja devidamente controlada no sangue de pessoas com glicose, o melhor remédio é a aplicação de injeções de insulina para suprir a ausência a substância. O motivo para que isso, de falta de produção de insulina no corpo, ocorre porque o sistema imunológico não reconhece a insulina como sendo produzida pelo corpo, fazendo com que os mecanismos de defasa o destruam.
Tipos de insulina
O Brasil conta com tipos de insulina que são classificados de acordo com seu tempo de ação, no corpo do paciente. Entre eles, as mais comuns são:
- Rápida;
- Ultrarrápida;
- Lenta;
- Intermediária.
O corpo da pessoa, geralmente é que determina o efeito e consequentemente a classificação, pois para cada situação pode haver variações. Isto é, nem sempre um tipo de insulina aplicada em um determinado indivíduo causará o mesmo efeito em outro.
A diferença de tempo em seus funcionamentos pode exigir que em alguns casos o paciente tenha que inserir mais de um tipo de insulina na veia, a fim de fazer com que o efeito seja semelhante ao do hormônio produzido por um pâncreas. Logo, para o controle de glicose é muito comum que se use a insulina rápida ou ultrarrápida durante as refeições.
Já entre as refeições, aplica-se a insulina lenta ou intermediária, visto que elas regulam o açúcar quando não estamos nos alimentando. Por isso, para cada situação há um tipo de insulina a ser utilizada, para que a taxa de açúcar não fique comprometida.
Todo o tempo é necessária a atenção a fim de não prejudicar a qualidade de vida daqueles que necessitam da insulina.