Desde que o homem é homem sabemos que o leite materno é o principal alimento para os bebês recém-nascidos. Mas nas últimas décadas vimos que para algumas mães o aleitamento materno passou a dividir o espaço na alimentação com outras fontes de nutrição, como as já tradicionais papinhas. Mas você sabe por que a amamentação é tão importante para o bebê?
O primeiro e talvez mais importante motivo para se fazer uso do aleitamento materno é que ele fortalece a imunidade da criança, uma vez que o leite da mãe possui anticorpos que vão combater doenças e auxiliar o sistema imunológico do bebê até que ele se desenvolva. Além disso, é importante ressaltar que o leite materno é rico em vitaminas, proteínas e minerais. Aliás, as proteínas do leite ajudam a evitar as temíveis cólicas, já que ele não fermenta tanto quanto o leito bovino para ser digerido.
Uma informação que muita gente ainda não sabe é que os ácidos graxos poli-insaturados presentes na gordura do leite materno fazem parte da família do ômega-3 e ômega-6 e trazem uma série de benefícios para o bebê e também auxiliam na prevenção de doenças, além de ajudar no desenvolvimento cognitivo, já que também são responsáveis por formar os neurônios do recém-nascido. As alergias também podem ser prevenidas com o aleitamento materno
Outro benefício importante da amamentação é que ela estimula os músculos da face do bebê e também o desenvolvimento de sua arcada dentária, detalhes que influenciam em etapas futuras, como no ato de falar, proporcionando melhor articulação e consequentemente uma melhor dicção.
Além de tudo o que já foi citado, não podemos deixar de fora a importância do contato do bebê com mãe, pois o período de aleitamento é um momento íntimo para ambos e faz com que a criança se sinta mais segura. Aliás, muitas mães que cortam a amamentação nos primeiros meses de vida da criança alegam que isto é feito por falta de tempo, já que têm de conciliar a amamentação com o trabalho. Desta forma, procuram outras formas de nutrição para os filhos, principalmente para quando não estão presente.
São por esses e outros motivos que é imprescindível que o recém-nascido passe por um período de aleitamento materno de no mínimo seis meses, o que não significa que deva ser apenas seis meses, mas o ideal é que a prática nunca seja inferior a isso.