Estudo afirma: gritar com crianças não educa
A elevação de tom de voz não faz com que a criança assimile a mensagem que foi passada pelos pais.
Por Rodrigo Duarte
É fundamental se refletir sobre como conduzimos a educação das nossas crianças. Com isto, o grito vem ocorrendo com grande frequência, e parece funcionar, apesar disto, ao mesmo tempo o aprendizado das crianças não acontecem, e os gritos cada vez mais se repetem.
Os gritos servem como um grande tipo de susto, e as crianças sentem a pressão, a irritação ou mesmo a raiva e saem em disparada, assustadas para fazer tudo o que lhe foi gritado. Além disto, no grito não se absorve tudo o que foi dito, o conteúdo do grito, e por isso o pequeno volta a repetir o mesmo comportamento, até que mais gritos ocorram. Os pais, e mães passam a gritar diariamente e não resolve absolutamente nada.
As crianças compreendem que é apenas no grito que tem de fazer as coisas. Este processo funciona como um grande ciclo vivo, que é alimentado por adultos e crianças. Essa situação de gritar diariamente, faz com que uma confusão mental ocorra na mente das crianças, e a condução tão necessária poderá se perder em meio ao caminho, com isto, educar acaba se tornando algo muito difícil.
Resumo:
Ter cuidado com a comunicação é fundamental
O ato de cuidar a forma como nos comunicamos é o primeiro passo que deverá ser tomado. Por exemplo, olhar nos olhos, ir até a criança e falar com uma boa clareza e cuidado de tudo o que precisa acontecer. Este é um processo que facilita o nosso dia a dia em tarefas que são necessárias e muitas vezes repetitivas. Para que isto ocorra, começamos cuidando para afirmarmos, e levamos a criança ao invés de perguntar se ela quer ir tomar banho por exemplo.
Perceber o que ocorre de errado, e cuidar de si mesmo para cuidarmos de que lugar encontramos nossos filhos poderá fazer toda a diferença na jornada de educação. A partir disto, daremos as crianças o alívio de saber que é neste ponto que o respeito ocorre, e seguimos aprendendo. Aprendemos todos os dias, sejamos crianças ou adultos.