Entra ano e sai ano, aparecem doenças que se espalham pelo mundo e que se tornam uma verdadeira epidemia, matando milhares de pessoas no mundo todo. Gripe aviária, dengue, zika, H1N1. Todas elas – e muitas outras – quando chegaram pareceram que não haveria solução e que matariam a maioria da população.
Porém, no decorrer da história existiram doenças que foram muito piores e que mataram muito mais, chegando a praticamente dizimar todo um continente. Ficou curioso? Continue lendo e confira a nossa lista com as doenças que mais mataram em toda a história.
Confira.
Resumo:
Varíola
Febre alta, dores no corpo e erupções feias sobre a pele são alguns do sintomas da varíola. Para se ter uma ideia de tamanha mortalidade que foi causada pela doença, antes dos europeus desembarcarem e colonizarem a América, existia por aqui cerca de 100 milhões de habitantes.
E junto com a colonização, os europeus trouxeram a varíola, que foi uma das grandes responsáveis por reduzir o número de habitantes locais em cerca de 10 milhões de pessoas. Felizmente, em 1796 foi criada uma vacina para a doença, que hoje só existe em laboratório.
Gripe espanhola
Uma das piores epidemias que tomou conta do mundo, a gripe espanhola matou entre 50 e 100 milhões de pessoas. Tudo isso em 1918, período em que o mundo presenciava o fim da Primeira Guerra Mundial.
Considerada uma das piores epidemias da história e simplesmente sumiu depois de um ano. Entre os sintomas estão febre, náusea, dores, diarreia e manchas escuras na bochechas.
Peste Negra
A peste negra foi a doença responsável por dizimar quase metade da população europeia em 1348. Isso porque as condições higiênicas da época eram terríveis e precárias, o que atraía um grande contingente de ratos e pulgas, que eram os responsáveis pela transmissão da doença.
Entre os sintomas estão glândulas linfáticas inchadas, febre, tosse, muco com sangue e dificuldade para respirar.
Tuberculose
Uma das doenças mais antigas da humanidade, a tuberculose chegou a ser encontrada até mesmo em múmias do Antigo Egito. Transmitida de pessoa para pessoa por meio do ar, ela costuma atacar os pulmões, mas pode atingir o cérebro, os rins ou até mesmo a coluna vertebral.
Uma das grandes epidemias mortíferas da doença foi no século 17 e aconteceu na Europa, quando matou uma em cada sete pessoas infectadas. E mais ainda, já no século 19, a doença era responsável por 10% das mortes acontecidas nos Estados Unidos.
Ainda hoje, mesmo com uma série de tratamentos e com o conhecimento da cura da doença, a tuberculose continua a matar cerca de 2 milhões de pessoas todos os anos.
Entre os sintomas da doença estão dores no peito, fraqueza, perda de peso, febre, sudorese noturna e crises de tosse com sangue.
AIDS
A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, mais conhecida como AIDS, ganhou força e passou a ser conhecida nos anos 80. Por muitos anos foi a grande responsável por um número absurdo de mortes e também era praticamente uma sentença de morte.
Causada pelo vírus HIV, é transmitida por sangue, sexo e outras maneiras e hoje não é mais uma sentença de morte, permitindo a pessoa consiga conviver normalmente com ela, apesar de não haver uma cura.