É fato que doenças cardíacas são as líderes em morte no mundo, além de serem as responsáveis por pelo menos 30% das mortes que ocorrem no Brasil. Das mortes, o Infarto Agudo do Miocárdio, o IAM é a causa principal do problema. Conforme o Datasus, a agência que controla dados do governo, foram ao todo registrados pelo menos 2028 óbitos por doenças cardiovasculares apenas em São Paulo no ano passado. Os fatores de maior risco para o infarto são a obesidade, a hipertensão, o colesterol alto, estresse, diabetes, entre outras situações.
A situação de infarto ocorre quando uma parte do músculo cardíaco morre por falta de oxigênio. A partir disto o fluxo de sangue é interrompido e aquela área acaba entrando em sofrimento, gerando dores, e caso este fluxo não seja reestabelecido a tempo, o tecido acaba morrendo.
Resumo:
A identificação do infarto
As dores do IAM aparecem como uma sensação mal definida, que pode inclusive se alojar em qualquer região desde o lábio inferior e a cicatriz umbilical. A maior parte das pessoas sentem dores no meio do peito, em aperto, espalhando assim para o braço direito, desta forma podemos ver com muita frequência algumas apresentações menos características.
Nas mulheres, as características de infarto são menos típicas, e contam com queixas de queimação ou mesmo agulhadas no peito, ou falta de ar sem dores. Qualquer tipo de dor neste sentido que se manter por mais de 20 minutos deverá ser investigada, e inclusive levada como uma doença grave. A situação de infarto poderá se agravar e se associar a alguns sintomas, entre eles o vômito, o suor frio, a fraqueza intensa, as palpitações, a falta de ar, entre outros problemas.
Ao contar com esta sensação, busque na mesma hora ajuda de um pronto socorro ou emergência em no máximo uma hora. Assim que o tempo passa, a dor diminui, mas os danos acabam se tornando mais extensos e irreversíveis. Após 12 horas de dor, o músculo já morreu praticamente por completo.