Já está comprovado que as doenças de coração são as que mais matam no Brasil, e representam pelo menos 30% dos óbitos no ano. Levando em conta estas estatísticas preocupantes, foi divulgado através da Sociedade Brasileira de Cardiologia, que haverá uma modificação dos valores que são relacionados ao colesterol.
Resumo:
Quais são as mudanças e o que ela deverá afetar nos resultados
As mudanças principais estão voltadas ao colesterol ruim, o colesterol LDL, o que em níveis elevados podem gerar doenças coronárias e também situações de aterosclerose. Conforme o diretor de ciência da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Raul Dias dos Santos Filho, as pessoas que tiveram algum tipo de evento mais grave, como por exemplo um infarto, ou mesmo derrame precisam manter níveis de colesterol abaixo das 50 miligramas por decilitro de sangue. A taxa anteriormente era de 70 mg/dl de sangue.
Do ano de 2013 para cá, houve uma série de publicações de novos estudos clínicos que apontam que ao baixar os números de colesterol, ou seja, na realização de tratamentos mais agressivos que possam resultar em números menores do colesterol LDL, os indivíduos poderão ganhar entre 15 a 20 anos a mais de vida.
Além disto, para os pacientes que tiverem riscos intermediários, o interessante é que os números estejam abaixo de 100 miligramas por decilitro de sangue. Aos indivíduos que tiverem um baixo risco precisam permanecer com níveis de colesterol abaixo de 130 mg/dl de sangue.
A partir desta mudança, o Brasil passa a se tornar o país mais rígido do mundo nos indicadores de colesterol. Existe, porém, uma explicação de que a decisão de mudar as taxas de colesterol é um tipo de movimento que vem sendo realizado nas principais associações médicas de doenças cardíacas do mundo. Tudo porque o excesso de gordura no sangue é um tipo de fator de risco para eventos com as doenças coronárias e situações de arterosclerose.