No Brasil, inquérito recente identificou que o sobrepeso atinge mais de 30% das crianças entre 5 e 9 anos de idade, cerca de 20% da população entre 10 e 19 anos e nada menos que 48% das mulheres e 50% dos homens acima de 20 anos. A obesidade, por sua vez, acomete 12,5% dos homens e 16,9% das mulheres. A obesidade mais preocupante é aquela onde a gordura se acumula predominantemente no abdômen.
Para diagnosticar obesidade, existe um cálculo que mede a massa corpórea, chamado de IMC (índice de massa corpórea), onde o peso de um indivíduo é dividido pela altura ao quadrado. Veja a fórmula:
Por exemplo, se você pesa 60Kg e mede 1,67m, você deve utilizar a seguinte fórmula para calcular o IMC:
IMC = 60 ÷ 1,67²
IMC = 60 ÷ 2,78
IMC = 21,5
Valores acima de 25 indicam excesso de peso (sobrepeso) e acima de 30 indicam obesidade.
Quando esses valores estão muito acima, indicando obesidade mórbida, e risco a saúde do paciente, existe a Cirurgia Bariátrica.
Resumo:
A cirurgia
A cirurgia deve ser feita por um especialista clínico bem reconhecido para garantir o sucesso da operação.
Nesta cirurgia é feito um corte no estômago, diminuindo a sua capacidade. Assim, o indivíduo fica saciado mais rápido e acaba comendo menos. Mas além da cirurgia é necessário fazer dieta, uma reeducação alimentar e atividade física para que realmente o indivíduo consiga emagrecer e ganhe mais saúde.
Esse procedimento é feito, porque com o acumulo de gordura no abdome, as chances de acontecer um infarto, diabetes e doenças cardíacas aparecerem dobram.
Pós-cirurgia
Depois do procedimento, o paciente tem de passar por uma adaptação na alimentação e práticas de exercícios. Além disso, ele já sai do hospital com dois quilos a menos e se a recuperação for de forma esperada, ele pode perder de sete a oito quilos, e se o paciente tem problemas de saúde, ele passa por um acompanhamento.
Sendo assim, Todos os tipos de tratamento da obesidade, do mais simples ao mais radical, exigem empenho e determinação. Será sempre necessário um suporte multiprofissional e a adequação da dieta às novas metas a serem alcançadas. Para garantir um bom nível de adesão e o sucesso terapêutico, sua motivação é essencial e pode ser auxiliada por orientações com embasamento técnico e científico de qualidade, ajudando na solução ou diminuição do problema.