4 situações que favorecem a transmissão do coronavírus
Saiba como funciona a propagação do vírus e como os casos de transmissão acontecem entre as pessoas.
Por Rodrigo Duarte
Com o número de infectados pelo novo coronavírus segue em uma curva crescente no Brasil, tendo atingido picos em alguns dos países mais importantes da Europa, as pessoas seguem cada vez mais preocupadas com as formas de contágio. Existe uma preocupação cada vez maior em tentar reduzir a quantidade de pessoas que são infectadas, e diversas medidas estão sendo tomadas.
Uma das principais recomendações da Organização Mundial da Saúde, que estão praticamente guiando as ações dos governos de uma forma geral, é o de distanciamento social, fazendo com que as pessoas não fiquem juntas com outras pessoas, especialmente em um espaço fechado. E o isolamento social acontece especialmente em virtude das formas de contágio e situações que acabam promovendo este tipo de transmissão.
Confira 4 situações nas quais existe um risco maior de contaminação pelo coronavírus:
Resumo:
Contato físico próximo
Muitas pessoas acreditam que apenas estiverem perto de outras que estão contaminadas não seria suficiente para pegar o vírus, mas diversas pesquisas mostram que o coronavírus se transmite com uma certa facilidade e que basta apenas ficar perto do infectado por um curto período de tempo para que as gotículas invisíveis de saliva, por exemplo, acabem servindo de veículo para a transmissão.
Contágio pelas mãos
Boca, nariz e os olhos geralmente acabam sendo apontados como os locais mais sensíveis para transmissão do vírus. Mas isso não significa que o contágio não possa acontecer por outras partes do corpo. É possível que o vírus se mantenha vivo nas mãos, por exemplo, sendo que depois basta apenas um movimento involuntário para que ele consiga acessar o organismo interno.
Compartilhamento de objetos pessoais
Ainda não se sabe ao certo quanto tempo o vírus fica vivo nas superfícies externas, mas até mesmo em alumínio ele consegue sobreviver. Por isso, compartilhar objetos de uso pessoal e que costumam ser levados a boca, por exemplo, é um grande risco. Um exemplo é a bomba de chimarrão, que costuma ser bastante compartilhada em um costume da região sul do Brasil.
Espirros e tosses
Estes dois casos potencializam o arremesso de gotículas de saliva no ar, ganhando mais potência e distância e fazendo com que a transmissão aconteça de uma forma mais efetiva.