O romance regionalista ou sertenejo: Bernardo Guimarães

1Um casal obriga seu filho (Eugênio) a ser seminarista, mas ele era apaixonado por uma moça (Margarida) e não queria aceitar a condição que lhe fora imposta, então sua família (não contente) inventa que a moça a quem amava iria se casar, Eugênio aceita sua condição e entra para o seminário. Margarida adoece e Eugênio vai até sua casa sem saber que era ela, então, toda a verdade é contada, depois disso, Margarida Morre e Eugênio faz sua Primeira missa.

Bernardo Guimarães ficou conhecido na literatura brasileira pelo romance “A Escrava Isaura”, que conta a história de uma escrava branca. O livro apresentava uma crítica, em forma de romance, à escravidão dos negros no Brasil. O sucesso foi tanto que a obra chegou a ser transformada em novela pela Rede Globo e pela Rede Record. O escritor Bernardo Guimarães foi o autor romântico que pregou as temáticas regionalistas. Amigo de Álvares de Azevedo, fazia parte da geração ultra-romântica. Mesmo sendo de tal classificação, acabou sendo observado um relativo traço surreal nas obras de Guimarães.

A segunda fase do Romantismo abrigou boa parte das obras de Bernardo Guimarães, com muitas temáticas relacionadas às frustrações do amor. Sempre com musas inspiradoras inalcançáveis. Mas, nesse caso, Bernardo se destaca pelo regionalismo e apego aos aspectos da História.

Estilo
Em vários escritos, Guimarães se expressa em narrativas coloquiais. Nas suas publicações, mostrava o poder do sertanejo, seus traços e maneiras. Eram precursoras características do Naturalismo e Realismo das escolas literárias seguintes. Alguns experimentos poéticos também foram observados. Mesmo sem sentido, traziam estruturas clássicas e com boa métrica.

Romance: O seminarista, O Índio Afonso, O Ermitão de Muquém, O Pão de Ouro, Lendas e tradições, O Garimpeiro, Maurício entre outras. Poesia: Cantos da solidão.

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