GONÇALVES DE MAGALHÃES (RJ, 1811 – Roma, 1882).
Domingos José Gonçalves de Magalhães nasceu no Rio de Janeiro, em 13 de agosto de 1811. Morreu em Roma, em 1882.

Pertence à Primeira Geração do Romantismo, ainda desvinculada do "mal-do século".

Na França, em 1836, Magalhães publicou a obra Suspiros Poéticos e Saudades e a Revista Niterói – estava, assim, inaugurado o Romantismo no Brasil.

Em 1856 e 1857, trava polêmica com José de Alencar, a propósito da obra indianista A Confederação dos Tamoios – primeira tentativa de exaltar o índio no Romantismo.

Além de iniciar o romantismo entre nós, Magalhães é considerado inaugurador do teatro romântico brasileiro, com a tragédia Antônio José ou O Poeta da Inquisição.

A obra poética de Magalhães possui mais valor histórico que literário.

OBRAS 

1. Suspiros Poéticos e Saudades (poesia, 1836).

2. Antônio José (teatro, tragédia, 1839).

3. A Confederação dos Tamoios (poema pico, 1857).

Antônio Gonçalves Dias nasceu em 10 de agosto de 1823, em Caxias, no Maranhão.

Faleceu, ao regressar da França, no naufrágio do navio Ville de Boulogne, em 3 de novembro de 1864. Estava tuberculoso.

Filho de português e mestiça. Após a morte do pai, foi enviado a Coimbra para estudar Direito. Durante o curso, produziu seus primeiros versos.

Formado em 1844, regressou para o Maranhão, onde conheceu Ana Amélia, que lhe inspirou o poema Ainda uma vez – Adeus!

Em 1864, mudou-se para o Rio de Janeiro, dedicando-se ao magistério (professor de Latim e de História do Brasil no Colégio Pedro II), ao jornalismo (revista Guanabara) e à elaboração de sua obra.

Temas centrais de sua poesia: indianismo, lirismo amoroso e patriotismo.

Foi o primeiro poeta romântico a explorar as tradições indígenas (lendas, personagens, tradições, ritos, ambiências). O seu indianismo põe o selvagem no papel de herói e, nesse aspecto, só perde para José de Alencar.